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segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Então você não reza o rosário porque não gosta de repetição? Este argumento é patético, pois nada pode ser anteposto a Cristo, nem mesmo sua sabedoria humana dissociada da divina!

1) Essa questão de gostar ou não de repetição da reza do Rosário é ridícula - é o mesmo que escolher em que vai acreditar. Se a pessoa escolhe no que vai acreditar, então tenderá a conservar o que é conveniente e dissociado da verdade. Logo, a pessoa se torna protestante e não católica. E católico ignorante é futuro protestante, o que é revoltante.

2) Nossa Senhora em Fátima pediu que rezássemos o Santo Rosário todos os dias. Se a mãe de Deus pediu, então se tornou uma obrigação nossa, própria de vivermos a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus.

3) Além disso, a reza repetida do Rosário é uma reza insistente - e a reza insistente implica lealdade a Deus - e os pedidos de quem reza de maneira insistente são mais bem atendidos.
  
4) Eu mesmo tenho falhado miseravelmente em rezar o Rosário diariamente. Aqui em casa tenho tido problemas, por conta disso. Mas nem por isso sou tolo de dizer que não rezo o rosário porque não gosto de repetição - isso é justificar o pecado capital da preguiça como se fosse virtude.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 17 de outubro de 2016.

domingo, 16 de outubro de 2016

Para se tomar o país como se fosse um lar, é preciso amar os seus inimigos por conta de suas qualidades, apesar de seus defeitos

1.1) Eu mesmo estou aprendendo a ser um Cristão melhor. A maior prova disso é que agora rezo pelos meus inimigos, caso veja neles a figura de Cristo, apesar de seus defeitos. Os maiores exemplos deste tipo de evangelização pelo exemplo foram o Cunha e o Temer: não são anjos de candura, mas fizeram mais pelo país agora do que Lula e Dilma em 13 anos de poder.

1.2) O simples fato de restaurarem a aparente dignidade do cargo de Presidente da República fez com que eu me tornasse um melhor pregador contra a República, uma vez que defendo a monarquia por meio de idéias, já que estudei História e conheço muito bem para onde o pais deve ir de modo a ser uma nação melhor: e o segredo disso está na Aliança do Altar com o Trono edificada em Ourique, coisa que a maioria ignora, seja por falta de oportunidade de estudar História, seja por vaidade, o que torna esses ignorantes tão desprezíveis quanto Lula, posto que dão status quo à ignorância, tal como fazem com o diabo.

1.3) Para melhor ver a figura de Cristo, o sujeito deve ter qualidades nobres ou fazer coisas nobres. Lula e Dilma são figuras que não possuem qualidade alguma - são seres completamente desprezíveis, daqueles que debocham de quem tem razão, de quem estuda as coisas de modo a chegar à verdade, que é Cristo.

2) Se quero tomar o país como se fosse um lar em Cristo, coisa que me prepara para a pátria do Céu, a pátria definitiva, então eu devo ver qualidades nos meus inimigos, de modo a que possa convertê-los para aquilo que decorre da conformidade com o Todo que vem de Deus, através de um debate racional e honesto.

3) Recentemente, muitos protestantes vieram acompanhar o meu trabalho - esses que acompanham o meu trabalho não são anticatólicos. Por isso mesmo, rezarei pela conversão dessas pessoas, enquanto passo a elas tudo o que sei, de modo a que possam tomar o Brasil como se fosse um lar, com base na Aliança do Altar com o Trono edificada em Ourique. É o que posso fazer por elas.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 16 de outubro de 2016.

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sábado, 15 de outubro de 2016

Sobre a importância de fazer voto de pobreza em matéria de opinião

1) Uma coisa que evito fazer é falar sobre coisas que desconheço. Sobre aquilo que desconheço eu evito me pronunciar, visto que não tenho competência para falar sobre isso, por não ter estudado a questão. Só com o tempo e com a experiência é que depois posso me pronunciar sobre isso - e esse tipo de aperfeiçoamento é natural, marcado pela providência divina.

2) Por isso que não estudo tanto; o Reino de Deus não é deste mundo - e é por isso que não me preocupo em mudar o mudo. A única coisa que desejo é um país melhor, o mais próximo possível daquele tempo em que D. Pedro II nos governou. Talvez não veja isso em vida, mas meus filhos um dia verão - e é por eles que trabalho. Eles ainda não nasceram porque não encontrei uma mulher digna, mas isso não quer dizer que eu não os ame.

3) Como o meu trabalho não é um trabalho jurisdicional, posto que a construção do saber não se faz à base de maneira terminativa, tal qual uma decisão judicial, eu não me sinto obrigado a falar sobre coisas que desconheço - afinal, a minha atividade me pede que eu diga as coisas fundadas na conformidade com o Todo que vem de Deus, coisa essa que me leva a semear consciência a quem está buscando a verdade.

4) Trata-se de um trabalho de formiguinha, pois todo dia vou fazendo o que faço aqui online. Formo um monarquista hoje, vejo um outro me desejando um feliz dos professores amanhã e de um em um vou acumulando gente pelo caminho, disposta a manter-me trabalhando, uma vez que isso que faço é apostolado. Esta é a vida de um homem virtual - pelo menos, é o que melhor sei fazer, já que no mundo real eu não seria tão efetivo quanto sou por aqui.

5) Não fiz voto de pobreza - o único voto que fiz é de não servir as coisas de maneira vazia, como muitos fazem. Por isso, abstenho de opinar, quando não estou em condições de fazê-lo. Por isso que não me queimo - é talvez por isso que sou muito respeitado por quem me lê.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 15 de outubro de 2016.

Comentários sobre Eduardo Cunha

1) Se Cunha está envolvido em esquema de corrupção, então ele deve responder por seu crime e pagar até o último centavo, se for condenado. O que torna o Cunha nefasto é que ele joga as regras do jogo muito bem - e as atuais regras do jogo do poder são nefastas, pois precisam ser mudadas.

2) Ele evitou a todo custo evitar ser julgado pelo juiz Sérgio Moro, manobrou, protelou, fez tudo o que podia, mas caiu, por conta de seus crimes. Se as nossas penitenciárias fizessem o seu papel, Cunha pagaria por seus pecados, se arrependeria de seus crimes e teria uma segunda chance - eu mesmo votaria nele, se ele se arrependesse de seus pecados, pois o que ele fez na Presidência da Câmara - durante o auge da crise de legitimidade que envolvia a presidente Dilma, por conta de ganhar a reeleição com fraude - é louvável, pois eu nunca vi um presidente da Câmara tão bom quanto ele - e talvez não veja alguém como ele ocupando aquela cadeira nem daqui a 30 anos. É por conta desse papel importante que ele desempenhou que vejo que ele merece, em tese, uma segunda chance, se levarmos em conta o mérito político.

3) Como nosso sistema penal não recupera, creio não ser sensato colocá-lo lá de volta, pois ele é ambicioso e sabe jogar com estas regras nefastas - e nem tudo o que é legal é honesto. O que é uma pena, pois ele era bom no que fazia, apesar de seus pecados.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 15 de outubro de 2016.

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Se devemos amar nossos inimigos, então o inimigo precisa possuir alguma qualidade de modo que esse esforço valha à pena

1) Já foi falado que Temer restaurou a liturgia do cargo de presidente da República - pelo menos, esta é a única qualidade que reconheço no atual presidente da República. Mesmo eu sendo anti-republicano até a raiz dos cabelos, a presença de um Lula ou de uma Dilma era claramente nefasta, pérfida, pois me tira do meu papel de crítico deste regime ilegítimo, que é a minha função precípua. Estou contente que Lula e Dilma estão afastados do poder, pois assim continuarei combatendo a república da forma como faço: com idéias. Com quem age com deboche, a solução é borracha no lombo.

2) Se Cristo nos pede para amarmos nossos inimigos, eu farei isso com relação ao Temer e ao Cunha, pois estes têm boas qualidades, apesar de serem corruptos e ligados à eterna usurpação, própria desta República - como tento viver a vida na conformidade com o Todo que vem de Deus, eu rezarei pela conversão dos mesmos. Já o Lula e a Dilma, que são tipos desprezíveis, só aquele que pode fazer o impossível colocará um coração de carne nesses corações de pedra. Não me sinto competente para rezar por estes seres desprezíveis, que debocham da razão, do trabalho dos pios, dos sensatos que tomam o país como se fosse um lar em Cristo - quem puder fazer isso, faça isso em meu lugar, já que vou dedicar minhas energias a quem tem qualidades e não a esses abortos da natureza.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 15 de outubro de 2016 (data da postagem original).

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sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Quando tenho alguma coisa a dizer, é porque é urgente e necessário. E a fala é prerrogativa para essas coisas - e esta prerrogativa não deve ser voltada para o nada

1) Não tenho a mesma capacidade do Olavo de reter as informações por longos períodos - se eu não pôr no papel logo o que me vem à cabeça, acabo esquecendo tudo.

2) Aqui em casa é muito comum ocorrer o seguinte: se tenho algo a dizer pros meus pais e se eles estão ocupados, eu preciso pôr no papel o que precisa ser dito, senão eu esqueço tudo.

3) Em viagens de ônibus, era comum idéias muito boas virem ao longo da viagem. Como não podia levar meu MP 4 e gravar o que vinha à cabeça, sob pena de ser roubado, acabava esquecendo tudo. Durante os anos de faculdade, muita coisa interessante que pensei se perdeu porque não tinha um gravador à mão. Eu poderia escrever num caderno usando as carteiras de faculdade, mas eu me sentia desconfortável para fazer isso, pois cadeira de canhoto era tão escasso quanto ouro.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 14 de outubro de 2016.

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Comentários sobre uma passagem d'A República de Platão

1) Platão dizia, em seu livro sobre a República, o seguinte: "Uma cidade bem governada torna-se uma possibilidade se você encontrar uma forma de vida honesta que não aquela que é própria de possuir cargos públicos, como se isso fosse coisa ou propriedade do governante".

2) Essa vida honesta se dá pelo fato de se tomar o país como se fosse um lar em Cristo. Por isso, sirva aos seus semelhantes e estes começam a segui-lo onde quer que você vá, pois você passa a ser uma espécie de governante por força do exemplo, ainda que você não tenha cargo algum. E é distribuindo esse senso que uma cidade passa a ser governada através da virtude, pois isso é próprio da conformidade com o Todo que vem de Deus.

3) A iniciativa pública se torna naturalmente competente se houver subsidiaridade: aquilo que o conjunto das famílias não puder fazer, o município deve bancar a responsabilidade, no âmbito local; se o conjunto das autoridades locais não der conta, o governo provincial supre; e se o conjunto das províncias não puder suprir, o governo central, composto da União das províncias em torno de problemas em comum, supre.

4) Dentro deste ponto, a teoria da nacionidade deve ter dado alguma viabilidade prática a esta observação de Platão, ainda que uma maneira não intencional - afinal, eu não tinha lido esta passagem, quando comecei a estudar este problema.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 13 de outubro de 2016.