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segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Santificação através do trabalho - isto é o que caracteriza a santidade na rede social

1) Foi-me sugerido que eu fizesse uma visita à Opus Dei. Para quem toma o país como se fosse um lar, com base naquilo que foi edificado em Ourique, então isto atende aos requisitos necessários da ordem, que é o da santificação através do trabalho. E o meu trabalho se dá na internet, já que publicar um livro agora é inviável no momento, por conta do patrulhamento ideológico.

2.1) Embora meu amigo Helleno não creia em santidade pela internet, penso que a única maneira de haver esse tipo de santidade se dá justamente por força do trabalho que estou fazendo online, dado que estou tentando, da melhor maneira possível, conscientizar pessoas de modo a saírem do estado de letargia em que se encontram, já que isto desliga as pessoas da pátria do Céu - e é por serem justamente apátridas neste quesito que elas têm uma leitura errada do Brasil acerca das nossas fundações históricas e constitucionais. E é por terem uma leitura errada da realidade e é por fazerem da rede social uma fogueira das vaidades se acham no direito de criticarem todo o trabalho que estou fazendo; como a crítica deve ser construtiva, pia, caridosa - coisa que estes sepulcros caiados de internet são incapazes de fazer -, eu não os levo a sério.

2.2) Tal como o professor Olavo, só quem leu todo o trabalho que produzi pode me criticar - e sinto que a hora de eu abrir o meu blog, onde está o repertório do meu trabalho, está chegando. O número de leitores está ficando grande e isto já é motivo para lerem as postagens anteriores, que se encontram em meu blog, já que recuperar informação no facebook é algo bem complicado.

3) Pouco conheço da Opus Dei, a não ser a campanha de difamação e desinformação que montaram contra ela. E para conhecê-la melhor, vou precisar estudar os escritos de São Josemaria Escrivá. Depois de estudar seu pensamento, assim como o de seus seguidores e sucessores, vou tirar um dia para conhecer a ordem, aqui em São Sebastião do Rio de Janeiro.

domingo, 28 de agosto de 2016

Antevendo algo que um dia acontecerá comigo

1) Chegará um dia em que meus leitores imitarão aquilo que meu amigo Vito Pascaretta fez por mim: vendo que sou confiável e faço um bom trabalho, agendarão 12 pagamentos mensais com contribuições direto na minha poupança, dando-me as coisas do modo mais liberal possível, pois trabalho liberal, fundado na magnificência, na excelência - coisa essa que decorre da conformidade com o Todo que vem de Deus -, deve ser remunerado de maneira liberal, com generosidade, pois quem é servido vê no que serve um irmão - e isso é um ato de bondade, de caridade. Se isso for feito de maneira sistemática, isso vira distributivismo, posto que se funda no amor à verdade, coisa que distribuída através do bom serviço prestado.

2) Como o meu trabalho é feito de maneira aberta aos sensatos, acaba virando um plano de assinatura, ainda que não escrito. Mais do que um contrato de prestação de serviço, isso acaba virando um pacto em que os amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento acabarão mantendo quem serve a eles, de modo a que possam melhor se dedicar ao serviço de semear a verdade, fundada na vida reta, na fé reta e na consciência reta, coisa que é expressa através das artes e do ensino - e este trabalho não é exceção a esta regra de Direito Natural.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 28 de agosto de 2016.

Notas sobre a relação entre a verdade e a Santa Religião e a necessidade permanente de discuti-la de uma maneira saudável, conforme o Todo que vem de Deus

1) Há quem diga isto: "eu não discuto religião".

2.1) Se religião é o vínculo que nos leva à conformidade com o Todo que vem de Deus, a causa da verdade, então é perfeitamente válido debater sobre este assunto de modo a chegarmos ao caminho mais correto - e o caminho mais correto se dá a partir do momento em que aprendemos a conservar a dor de Cristo desde o conveniente e sensato.

2.2) O fato de a pessoa não querer discutir religião implica necessariamente conservar o que é conveniente e dissociado da verdade. Com isso a pessoa se declara agente garantidora do relativismo moral e acabará permitindo que uma liberdade fora da verdade - que edifica libertinagem, ordem voltada para o nada - seja a ordem por dia - e isso é errado.

2.3) Não é à toa que conservantistas estão à esquerda do Pai no seu grau mais básico e querem impor uma religião mundial fundada na sabedoria humana dissociada da divina, o que é, pois, diabólico. Nada mais gnóstico do que isso.

3.1) Quando vou discutir religião, eu não discuto publicamente, pois isso é chamariz de insensatos, já que moramos numa realidade libertária e conservantista, imitando à estrutura perniciosa da República Americana, que não tem nada a ver com a nossa - além disso, esse conceito de público não me serve, posto que não me é verdadeiro.

3.2) Como eu prezo a verdade, eu prefiro discutir em reservado com os sensatos - e dessa discussão privada sistemática nasce uma nova ordem pública, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus, coisa que nos leva a Cristo. Se eu tiver que morrer pela verdade, assim o farei, pois nada calará a verdade.

3.3) É certo que cedo ou tarde eu serei perseguido, por força do mercado moral que estou construindo, pois falar a verdade é um serviço e quem serve merece ser remunerado pelo seu trabalho. Não é à toa que servir a este mercado edifica autoridade neste assunto, dado que é assunto ao Céu. E quando este mercado moral for grande o bastante para competir e destruir aquilo que é falso, certamente, serei perseguido. Se devemos trocar o erro pelo acerto, a maior prova disso está no fato de que aquele que faz um trabalho bom e correto é constantemente perseguido - como a Igreja Católica vive sendo constantemente perseguida, então ela é o caminho correto, já que serve as coisas com fundamento na verdade, na conformidade com o Todo que vem de Deus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 28 de agosto de 2016.

sábado, 27 de agosto de 2016

Dos pressupostos necessários para se discordar do meu trabalho

1) Quando você discorda de mim, eu parto do pressuposto de que você leu toda a minha obra, que está em torno de 2500 artigos escritos, no momento. Se você discorda de mim, eu tendo a partir do pressuposto de que você estudou o meu trabalho, antes de falar o que pensa.

2) Se você não fez essa caridade de estudar o meu pensamento e me corrigir, então por que razão devo ouvi-lo? Não vejo Cristo em você, pois Ele, que sabe tudo, estuda tudo o que digo e me ouve sempre. Ele sabe mais de mim do que você, que pegou o bonde andando, mas já vem me julgando. Ele me conhece antes mesmo de eu nascer, ao passo que você me conhece apenas do facebook - por essa razão, Ele tem autoridade e você não.

3) Como você não vai investir tempo precioso estudando o meu trabalho, visto que é perda de tempo pra você, então suma daqui e não me encha o saco.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de agosto de 2016.

Quando os meus discordantes imitarão os inquisidores da Idade Média?

1) Uma coisa é certa: eu adoraria ser investigado por um inquisidor medieval. Ele estudaria a fundo todo o meu trabalho, faria todas as perguntas necessárias, me assegurando o contraditório e a mais ampla defesa possível, fundada na verdade, na conformidade com o Todo que vem de Deus. Ainda assim, se meu trabalho for condenado, eu aceitarei a pena que me será imposta, dado que a sentença estará suficientemente fundada na verdade, que é Cristo, e em todos os erros que cometi ao longo do meu trabalho, que devem ser combatidos, pois sou um miserável pecador. Afinal, Deus é justo e está sempre certo - e estas almas são instrumentos da vontade de Deus, quando fazem devidamente o seu trabalho.

2) Quando a pessoa discorda de mim, nestes tempos em que me encontro, quer fazer aquilo que os comunistas fazem: julgar-me e condenar-me sumariamente, só porque o meu trabalho desafiou a vaidade do sujeito. Não é à toa que o Olavo tem razão: eu não devo levar em conta quem discorda de mim, nesta rede social: afinal, quem estaria mesmo disposto a fazer aquilo que os antigos inquisidores medievais faziam e muito bem? Até agora, eu não conheço pessoa alguma capaz de agir assim, dado que muitos estão a conservar o que é conveniente e dissociado da verdade.

3) Espero ver no discordante a figura do inquisidor: homem bom, santo, preocupado com a verdade e assegurando-me o direito de me defender, dado que a injustiça leva às pessoas ao fogo eterno. Como ele tem consciência disso, eu aceito ser julgado por esta autoridade.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de agosto de 2016.

Fundamento da boa discórdia

1) Para se discordar bem, é preciso estudar aquilo que será objeto de impugnação, se isso estiver fora da verdade - e para ver se algo está fora da verdade, você precisa fazer uma leitura de avaliação de toda uma doutrina inteira, coisa que poucos mesmo farão. Afinal, impugnar um simples artigo não significa impugnar uma doutrina inteira, construída em mais de 2500 artigos, escritos entre 2009 até os dias atuais.

2) Eu não comecei a pregar o que prego da noite pro dia. Tomei contato com essas idéias desde 2004 e comecei a escrever sobre isso em 2009, depois de vencer todos os compromissos que me impediam de estudar a sério a questão - mas foi só em 2014 que comecei a pregar publicamente sobre isso, pois estava preparado para fazê-lo, depois de escutar muito as lições do professor Olavo de Carvalho, naquilo que é indispensável.

3) Não é à toa que o professor Olavo fala para não levarmos a sério os discordantes de facebook, dado que isto aqui é uma fogueira das vaidades e muitos não têm classe ou modos de gente - até porque muitos deles são bárbaros de banho tomado, aparentam ser bem comportados e têm até mesmo um diploma de curso superior. Até agora, ninguém, dentre os discordantes com que lidei, teve a bondade de me fazer esta pergunta: "José, você poderia me mandar mais artigos, por favor? Pelo que vejo, seus estudos me parecem relevantes e eu adoraria saber mais sobre isso!". Este tipo de postura caracteriza empatia pela verdade e isso é uma marca de vida fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus - e os poucos que me fizeram isso, quase todos tomistas, até agora não discordaram de mim, pois até agora não viram nada de errado, com base no que tenho mandado até agora.

3.1) Antes de me tornar um filósofo, uma das coisas que pregava é que a verdade estava nos procedimentos. Se o proceder não for caridoso, respeitoso, então isso é marca de soberba - e o discordar dessa pessoa será fundado no fato de se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade.

3.2) Uma das características desse discordar está no fato de que muitos fazem refutações peremptórias, dado que de alguma forma eu ofendo as pessoas com o que digo, ainda não tenha a intenção de ofender pessoa alguma. Se o que é rico em sabedoria humana dissociada da divina se sentir ofendido no que digo e partir para a refutação peremptória, sem estudar todo o conjunto da obra antes, então eu venci o debate, o que me estimula a trabalhar ainda mais.

3.3) Afinal, o debate decorre do fato de A conhecer a doutrina B muito bem, bem como B conhecer a doutrina de A da mesma forma - afinal, isso se chama paridade de armas, fundamento para se fazer uma verdadeira justiça, já que a ação de pensar é uma ação humana e Deus deve se valer desta ação de modo a edificar algo sensato e construtivo a todos.

4) Enfim, eis a verdadeira ciência de discordar - ela se funda na arte de estudar o que o outro pesquisou, dado que é preciso explorar as trilhas abertas por outros de modo a abrir outras brechas para os que nos sucederão daqui pra frente.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de agosto de 2016.

Ampliando a defesa do conceito de apátrida que adoto

1) Não creio em liberdade sem responsabilidade, sem ouvir o chamado para o qual estamos predestinados desde Ourique, base para todo o nosso preparo enquanto brasileiros. E o fundamento da responsabilidade, desse chamado, é a vida fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus, coisa que é fundada numa vida reta, numa consciência reta e fé reta.

2) Não é à toa que defendo a distinção entre nacionidade e nacionalidade - o verdadeiro vínculo com aliança do altar com o trono, coisa que marca a nacionalidade, se dá a partir do momento em que o tomamos o país como se fosse um lar em Cristo, causa da nacionidade, coisa que começa a partir do batismo de uma nação inteira, tal como se deu na Polônia, por exemplo. Embora Deus permita o pecado, de tal modo a que nos arrependamos um dia, ele não tolera a omissão, pois quem conserva o que é conveniente e dissociado da verdade age como um verdadeiro agente garantidor, dado que favorece que a má consciência sistemática, fundada no relativismo moral, acaba destruindo os bons fundamentos da pátria edificada em Ourique. E isso é, além de heresia, apostasia - e pelo que vejo, muito pouca gente se arrependerá disso.

3) Quando uma nação inteira está desligada daquilo que do Céu foi estabelecido, então a apatria está caracterizada, dado o trono está vago. Se o Rei tem a prerrogativa de reger seu povo nesta missão que a ele foi confiada, então ele tem uma chave menor, com poderes específicos pra isso, dado que recebeu mandato do Céu para isso.

4) Das duzentas milhões de almas que há nesta terra, boa parte é alma penada, dado que muitos conservam o que é conveniente e dissociado da verdade. Da mesma forma como poucos são os crismados, os que são formados de modo a ir servir a Cristo em terras distantes, poucos são os que sabem realmente aquilo que foi estabelecido em Ourique. Por isso que digo que brasileiros somos poucos, pois poucos são os conscientes - e esses mesmos que salvarão o Brasil e repovoarão a terra quando todos os apátridas perecerem por conta de seus pecados sistemáticos, coisa que mantém esta República de pé, bem como o comunismo, cujo caminho este regime maldito tem estado a preparar desde 15 de novembro de 1889, há quase 127 anos.

5) Eu estudei a causa da perversão da nacionalidade, formulada por Mancini e que edifica liberdade para o nada, bem como os efeitos que um muro de Berlim pode causar, de tal modo a que o alemão oriental e o ocidental se enxerguem tal como se fossem uma imagem distorcida quando se está diante de um mesmo espelho, coisa que está no livro Belonging in the Two Berlins. Quem não estudar Mancini, Bornenan, a História da República e a História da Mentalidade Revolucionária - da forma como o professor Olavo tem apontado - simplesmente não compreenderá o que estou a dizer.

6) Quando você for discordar de mim, não o faça por vaidade, pois o que digo está fundamentado neste estudo - e não foi à toa que escrevi, até agora, quase 2500 artigos. Por isso, estude os livros que estudei e aí você compreenderá o que digo. Não só estude isso; é preciso meditar muito também - eis o segredo do meu trabalho

7) Quem só enxerga nacionalidade, sem entender nacionidade, simplesmente não perceberá a perversão do conceito elaborada por Mancini e de que forma isso acabou se tornando uma ideologia política, coisa que marcou as revoluções liberais de 1820, 1830 e 1848 - e é justamente pelo fato de que isso estava em moda que o Brasil acabou fazendo secessão do Reino Unido, tentou fabricar uma história dissociada disso e acabou morrendo de vez.

8) Por isso mesmo, façam como o Olavo falou: estudem a realidade. Nossa realidade está totalmente desligada daquilo que foi estabelecido por força desse milagre. Quem não fizer isso acabará incorrendo em doutrinarismo, acreditando que nós estamos salvos ou livres, quando na verdade não estamos.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de agosto de 2016.