1) Uma coisa é certa: eu adoraria ser investigado por um inquisidor medieval. Ele estudaria a fundo todo o meu trabalho, faria todas as perguntas necessárias, me assegurando o contraditório e a mais ampla defesa possível, fundada na verdade, na conformidade com o Todo que vem de Deus. Ainda assim, se meu trabalho for condenado, eu aceitarei a pena que me será imposta, dado que a sentença estará suficientemente fundada na verdade, que é Cristo, e em todos os erros que cometi ao longo do meu trabalho, que devem ser combatidos, pois sou um miserável pecador. Afinal, Deus é justo e está sempre certo - e estas almas são instrumentos da vontade de Deus, quando fazem devidamente o seu trabalho.
2) Quando a pessoa discorda de mim, nestes tempos em que me encontro, quer fazer aquilo que os comunistas fazem: julgar-me e condenar-me sumariamente, só porque o meu trabalho desafiou a vaidade do sujeito. Não é à toa que o Olavo tem razão: eu não devo levar em conta quem discorda de mim, nesta rede social: afinal, quem estaria mesmo disposto a fazer aquilo que os antigos inquisidores medievais faziam e muito bem? Até agora, eu não conheço pessoa alguma capaz de agir assim, dado que muitos estão a conservar o que é conveniente e dissociado da verdade.
3) Espero ver no discordante a figura do inquisidor: homem bom, santo, preocupado com a verdade e assegurando-me o direito de me defender, dado que a injustiça leva às pessoas ao fogo eterno. Como ele tem consciência disso, eu aceito ser julgado por esta autoridade.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 27 de agosto de 2016.
2) Quando a pessoa discorda de mim, nestes tempos em que me encontro, quer fazer aquilo que os comunistas fazem: julgar-me e condenar-me sumariamente, só porque o meu trabalho desafiou a vaidade do sujeito. Não é à toa que o Olavo tem razão: eu não devo levar em conta quem discorda de mim, nesta rede social: afinal, quem estaria mesmo disposto a fazer aquilo que os antigos inquisidores medievais faziam e muito bem? Até agora, eu não conheço pessoa alguma capaz de agir assim, dado que muitos estão a conservar o que é conveniente e dissociado da verdade.
3) Espero ver no discordante a figura do inquisidor: homem bom, santo, preocupado com a verdade e assegurando-me o direito de me defender, dado que a injustiça leva às pessoas ao fogo eterno. Como ele tem consciência disso, eu aceito ser julgado por esta autoridade.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 27 de agosto de 2016.
Nenhum comentário:
Postar um comentário