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terça-feira, 23 de agosto de 2016

A ingratidão é própria dos apátridas e não dos brasileiros - notas sobre um erro de conceito comumente praticado na rede social

1) Alguns estão espalhando a balela de que brasileiro é ingrato, ressentido e invejoso. Além de ser generalizante, é também injusto, pois eu sou colocado na mesma lata de lixo que o apátrida nascido nesta terra.

2) Ingrato, ressentido e invejoso não são coisas que decorrem da conformidade com o Todo que vem de Deus, muito menos do senso de se tomar o Brasil como se fosse um lar em Cristo, nos termos estabelecidos em Ourique. Logo, isso não é conduta própria de brasileiro, mas de apátrida, de gente que nasceu em solo brasileiro, no sentido vegetativo do termo, mas que não aprendeu a tomar o Brasil como se fosse um lar, por força do batismo.

3.1) Como a cultura da ingratidão, do ressentimento e da inveja está muito bem distribuída na nossa realidade, então isso afeta a maioria da população. Logo, a maioria dos que nasceram aqui são apátridas, pois não são cristãos e, muito menos, brasileiros, dado que não aprenderam a tomar o Brasil como se fosse um lar com base naquilo que foi edificado em Ourique.

3.2) E ainda que tivessem aprendido, conservariam conveniente e dissociado desta verdade tomar este país como se fosse religião de Estado desta República, coisa que nos nega a fraternidade universal - o que nos leva a nos desconfiarmos permanentemente uns dos outros, de modo a que haja uma competição permanente, uma rivalidade permanente, coisa que atiça o ódio, a intriga, a inveja, o ressentimento enquanto normas de conduta, fundamentos esses que estão extremamente presentes em nosso tecido social.

4) Enfim, a realidade é esta. É importante não confundir brasileiro com apátrida, pois brasileiro não é quem nasce no Brasil, mas quem toma o Brasil como se fosse um lar em Cristo a partir do momento em que aprendemos a servir a Ele nestas terras distantes, com base naquilo que foi edificado em Ourique. Trata-se de erro dos mais básicos, crasso.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de agosto de 2016.

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