1) Uma revista jornalística é feita de fatos flagrantes (o termo "flagrante" vem de coisa ardendo, pois onde há indício de fumaça há fogo). E não há nada mais sensacionalista do que exibir a figura de um prédio em chamas, servindo liberdade para o nada, de modo a ganhar ainda mais audiência.
2) Por isso, nunca compre uma revista jornalística pela sua natureza de revista jornalística. O verdadeiro valor de uma revista jornalística se dá quando os fatos se tornam ruínas, monumentos do passado. E como documento, eles são uma fotografia do que de fato aconteceu - e ao investigarmos as ruínas, nós chegaremos às causas da verdade, a longo prazo.
3) Nenhum jornalismo será sério se não se tiver a consciência de que o registro dos fatos ardendo em brasa viva pode dar causa a uma investigação mais profunda. Todo jornalista é um historiador do tempo presente, o historiador de primeira mão, um historiador do imediato, já que ele produz a fonte primária, uma vez que ele vê a casa pegando fogo e tem o dever de comunicar as coisas a quem interessar possa, por imperioso dever de caridade com todos aqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, de modo a que o lobo não acabe com as ovelhas do rebanho do bom pastor - por isso mesmo, ele precisa fazer um registro preciso e minucioso do que aconteceu, de modo a que o perito das ruínas, o do passado consolidado, investigue as coisas, de modo a descobrir a verdade sobre as coisas, já que a verdade é filha do tempo e se revela depois dos fatos acontecidos, uma vez que as ruínas do monumento estão postas sob documentos, posto que são monumentos que nos apontam para conformidade com o Todo que vem, coisa que leva à verdade.
4) O registro do testemunho solitário, de primeira mão, é sempre necessário para se chegar à verdade. E o jornalista que se presta a esse trabalho o faz sistematicamente, diuturnamente, se estiver com a alma formada na fé cristã, na conformidade com o Todo que vem de Deus.
José Octavio Dettmann
Matéria original postada no Rio de Janeiro, em 1º de julho de 2014.
Matéria republicada no Rio de Janeiro, 11 de agosto de 2016.
2) Por isso, nunca compre uma revista jornalística pela sua natureza de revista jornalística. O verdadeiro valor de uma revista jornalística se dá quando os fatos se tornam ruínas, monumentos do passado. E como documento, eles são uma fotografia do que de fato aconteceu - e ao investigarmos as ruínas, nós chegaremos às causas da verdade, a longo prazo.
3) Nenhum jornalismo será sério se não se tiver a consciência de que o registro dos fatos ardendo em brasa viva pode dar causa a uma investigação mais profunda. Todo jornalista é um historiador do tempo presente, o historiador de primeira mão, um historiador do imediato, já que ele produz a fonte primária, uma vez que ele vê a casa pegando fogo e tem o dever de comunicar as coisas a quem interessar possa, por imperioso dever de caridade com todos aqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, de modo a que o lobo não acabe com as ovelhas do rebanho do bom pastor - por isso mesmo, ele precisa fazer um registro preciso e minucioso do que aconteceu, de modo a que o perito das ruínas, o do passado consolidado, investigue as coisas, de modo a descobrir a verdade sobre as coisas, já que a verdade é filha do tempo e se revela depois dos fatos acontecidos, uma vez que as ruínas do monumento estão postas sob documentos, posto que são monumentos que nos apontam para conformidade com o Todo que vem, coisa que leva à verdade.
4) O registro do testemunho solitário, de primeira mão, é sempre necessário para se chegar à verdade. E o jornalista que se presta a esse trabalho o faz sistematicamente, diuturnamente, se estiver com a alma formada na fé cristã, na conformidade com o Todo que vem de Deus.
José Octavio Dettmann
Matéria original postada no Rio de Janeiro, em 1º de julho de 2014.
Matéria republicada no Rio de Janeiro, 11 de agosto de 2016.
Nenhum comentário:
Postar um comentário