1) Houve quem dissesse que a vida é longa demais para ser aproveitada e curta demais para ser desperdiçada.
2) Dentro destas atuais circunstâncias, não me sinto no direito de desperdiçar a vida falando futilidades ou me dedicando a assuntos que inviabilizem meu progresso intelectual e o meu dever de servir ao próximo, de modo a edificar uma consciência reta nele, o que o fará viver a vida na conformidade com o Todo que vem de Deus. Por isso mesmo, dentro do facebook, você não me verá falando de outros assuntos senão aquilo que é bom e relevante, de modo a que o país seja tomado como se fosse um lar em Cristo, tal como foi edificado em Ourique.
3) Afinal, política é dever do católico. E cobri-la é meu ofício. Se a pessoa quer desperdiçar a vida nestas ilusões que são servidas e que edificam liberdade para o nada, só tenho a lamentar. Como a escolha foi feita, eu não posso fazer nada, pois o conveniente e dissociado da verdade foi escolhido. E isso inviabiliza qualquer amizade - afinal, não posso ter por amigo quem rejeita aquilo que mais prezo: a verdade, fundada no fato de se conservar a dor de Cristo, dado que Ele morreu por mim na cruz, para salvar do pecado.
4) Eis aí uma razão para se rejeitar o mundo, o diabo e a carne. Por isso que, fora do meu meio, eu não encontrarei os amigos adequados, aqueles tão necessários ao meu progresso pessoal e intelectual.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 26 de agosto de 2016.
Nenhum comentário:
Postar um comentário