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sábado, 27 de agosto de 2016

Ampliando a defesa do conceito de apátrida que adoto

1) Não creio em liberdade sem responsabilidade, sem ouvir o chamado para o qual estamos predestinados desde Ourique, base para todo o nosso preparo enquanto brasileiros. E o fundamento da responsabilidade, desse chamado, é a vida fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus, coisa que é fundada numa vida reta, numa consciência reta e fé reta.

2) Não é à toa que defendo a distinção entre nacionidade e nacionalidade - o verdadeiro vínculo com aliança do altar com o trono, coisa que marca a nacionalidade, se dá a partir do momento em que o tomamos o país como se fosse um lar em Cristo, causa da nacionidade, coisa que começa a partir do batismo de uma nação inteira, tal como se deu na Polônia, por exemplo. Embora Deus permita o pecado, de tal modo a que nos arrependamos um dia, ele não tolera a omissão, pois quem conserva o que é conveniente e dissociado da verdade age como um verdadeiro agente garantidor, dado que favorece que a má consciência sistemática, fundada no relativismo moral, acaba destruindo os bons fundamentos da pátria edificada em Ourique. E isso é, além de heresia, apostasia - e pelo que vejo, muito pouca gente se arrependerá disso.

3) Quando uma nação inteira está desligada daquilo que do Céu foi estabelecido, então a apatria está caracterizada, dado o trono está vago. Se o Rei tem a prerrogativa de reger seu povo nesta missão que a ele foi confiada, então ele tem uma chave menor, com poderes específicos pra isso, dado que recebeu mandato do Céu para isso.

4) Das duzentas milhões de almas que há nesta terra, boa parte é alma penada, dado que muitos conservam o que é conveniente e dissociado da verdade. Da mesma forma como poucos são os crismados, os que são formados de modo a ir servir a Cristo em terras distantes, poucos são os que sabem realmente aquilo que foi estabelecido em Ourique. Por isso que digo que brasileiros somos poucos, pois poucos são os conscientes - e esses mesmos que salvarão o Brasil e repovoarão a terra quando todos os apátridas perecerem por conta de seus pecados sistemáticos, coisa que mantém esta República de pé, bem como o comunismo, cujo caminho este regime maldito tem estado a preparar desde 15 de novembro de 1889, há quase 127 anos.

5) Eu estudei a causa da perversão da nacionalidade, formulada por Mancini e que edifica liberdade para o nada, bem como os efeitos que um muro de Berlim pode causar, de tal modo a que o alemão oriental e o ocidental se enxerguem tal como se fossem uma imagem distorcida quando se está diante de um mesmo espelho, coisa que está no livro Belonging in the Two Berlins. Quem não estudar Mancini, Bornenan, a História da República e a História da Mentalidade Revolucionária - da forma como o professor Olavo tem apontado - simplesmente não compreenderá o que estou a dizer.

6) Quando você for discordar de mim, não o faça por vaidade, pois o que digo está fundamentado neste estudo - e não foi à toa que escrevi, até agora, quase 2500 artigos. Por isso, estude os livros que estudei e aí você compreenderá o que digo. Não só estude isso; é preciso meditar muito também - eis o segredo do meu trabalho

7) Quem só enxerga nacionalidade, sem entender nacionidade, simplesmente não perceberá a perversão do conceito elaborada por Mancini e de que forma isso acabou se tornando uma ideologia política, coisa que marcou as revoluções liberais de 1820, 1830 e 1848 - e é justamente pelo fato de que isso estava em moda que o Brasil acabou fazendo secessão do Reino Unido, tentou fabricar uma história dissociada disso e acabou morrendo de vez.

8) Por isso mesmo, façam como o Olavo falou: estudem a realidade. Nossa realidade está totalmente desligada daquilo que foi estabelecido por força desse milagre. Quem não fizer isso acabará incorrendo em doutrinarismo, acreditando que nós estamos salvos ou livres, quando na verdade não estamos.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de agosto de 2016.

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