Pesquisar este blog

sábado, 13 de agosto de 2016

Notas sobre ser empreendedor em tempos de marxismo cultural

1) O simples fato de você impessoalizar, no sentido de democratizar, os seus serviços faz com que sua iniciativa deixe de ser privada, reservada, e passe a ser pública, sujeita às regulações do Estado. E a coisa se torna ainda mais perigosa se o Estado é tomado como se fosse uma segunda religião, em que compete com a religião verdadeira na batalha pelas almas habitantes da terra local.

2) Num mundo onde a opinião do mais ignorante tem o mesmo do que aquela emitida pelo mais esclarecido, a solução - para pessoas como eu, que têm aversão à ignorância - é restringir os serviços somente àqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento.

3) É como plantar carvalhos. Eles demoram pra crescer, mas geram resultados de longo prazo. Em tempos em que o país é tomado pela estratégia gramsciana, é preciso que se empreenda já plantando carvalhos, ao invés de couve, que cresce rápido e gera poucos frutos, a ponto de inviabilizar a produção futura a longo prazo, por conta do crescimento dos custos, já que vivemos numa economia de caráter inflacionário, em que o governo manipula o dinheiro.

4) Enfim, empreender em tempos de marxismo cultural pede que se imite a Igreja Católica em seus primórdios: pescando homens de um a um, até que haja uma comunidade inteira dependente de seus serviços  Nesse sentido, a monarquia é estável, pois toda a clientela será parte de sua família - é por conta disso que existem empresas centenárias: todas elas começaram de uma economia familiar.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 13 de agosto de 2016.

Nenhum comentário:

Postar um comentário