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sábado, 26 de dezembro de 2015

Notas sobre o mercado financeiro brasileiro

1) Até onde pude saber, o mercado brasileiro é o único mercado onde o ouro físico é vendido, enquanto todo os demais trabalham com ouro tendo por referência o mercado futuro, de modo a proteger o dinheiro em face de uma imprevisão cambial.

2) Para um país que é considerado um protagonista importante, neste atual contexto de Nova Ordem Mundial - reputação essa construída por conta do Segundo Reinado -, o fato de ter passado por 6 constituições e por 8 mudanças de moeda é um atestado de que a instabilidade é uma marca constante da nossa República - e só o ouro, como falei, é quem dá a segurança em face de um caos dessa natureza. Nem mesmo a propriedade privada, fundada no bem de raiz, é segura, em face das ambições despóticas de um governo que perverte ou relativiza tudo o que é mais sagrado - ela depende de leis estáveis e de pessoas que sejam tementes a Deus, de modo a que possam servir a Cristo regendo ao povo na verdade e naquilo que é conforme o Todo que vem de Deus. E isso nós não temos.

3) Quando você investe em ouro - na forma de pequenas barras de ouro de até 2 gramas -  ou em jóias, você tem algo portátil e com liqüidez. Se você toma vários países como se fossem um lar, você pode ir para um país mais seguro, que comungue dos verdadeiros valores em Cristo, e recomeçar a vida desde lá - e é de lá que você começa a resistência de modo a retomar a terra que foi perdida para o governo totalitário e despótico.

4) Pela minha experiência, eu recomeçaria a minha vida a partir da Polônia - lá, eu teria segurança para viver a minha vida de uma maneira que jamais poderia viver neste Brasil de hoje e é de lá que prosseguiria a minha luta pela restauração do verdadeiro Brasil, em face do comunismo, subproduto de uma fé metástatica que já dura 126 anos: a República. A árvore envenenada já cumpriu seu ciclo e já deu tudo o que tinha de dar. Hora de derrubá-la!

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de dezembro de 2015 (data da postagem original).

Análise do Plano Real em face da História da República no Brasil

1) Quando eu tinha meus 14 anos, logo após o advento do Plano Real, eu pensava cá com os meus botões, quando via o povo todo contente com o fato de comprar muita coisa com uma única unidade monetária dessa nova moeda: "cedo ou tarde isso vai acabar - e logo voltaremos à estaca zero"

2) Passados 21 anos do advento do plano, hoje só compramos um terço do que comprávamos antes - isso sem contar o dólar, que está valendo 4 reais atualmente. 

3) Eu lembro de que o Enéas falava que a prosperidade gerada pelo Real era ilusória. E vejo que ele tinha razão.

4) Trouxa é quem ama o dinheiro como se fosse um Deus e investe seu rico dinheirinho no Tesouro Direto. Cedo ou tarde, o fruto do meu trabalho nada valerá - vou aproveitar que o ouro está na sua cotação mais baixa nestes últimos cinco anos e comprar tudo o que puder comprar. 

5) Conheço bem meu país - e acho melhor me preparar para o pior. Enquanto a monarquia não for restaurada, investir em ouro deveria ser um dever moral, pois é o único meio conhecido de modo a proteger o seu dinheiro em face de um governo canalha. Mesmo que seja arriscado, melhor guardá-lo em casa - se você deixar na mão de um banco, pode acontecer aqui no Brasil algo como houve no 11 de setembro: o banco ficará fechado e você ficará impossibilitado de resgatar seu ouro, em face de uma crise sem precedentes. 

6) Afinal, não existe lugar mais seguro do que o seu lar - e é do lar que deve nascer o verdadeiro banco. Reúna todos os que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento e tenha uma vida digna, apesar de todos os males deste mundo. Só assim você chega à santidade.

O sentido da economia se pauta na nacionidade e não no amor ao dinheiro

1) Para quem vive num país onde a Constituição é mudada uma vez a cada 20 anos (média histórica) e já passou por 8 mudanças de moeda, o melhor investimento que se pode fazer é investir em ouro - além de te proteger contra a inflação, ele é um seguro contra as variações cambiais, já que o governo manipula constantemente a moeda - o que torna a sua natureza fiduciária uma verdadeira falácia, uma vez que isso parte do pressuposto de que devemos tomar o país como se fosse religião totalitária de Estado.

2.1) Se economia é eco (casa) + nomia (norma), então é uma ciência decorrente da moral - e ela deve se vincular ao senso de se tomar o país como se fosse um lar em Cristo. 

2.2) Estou cada vez mais convencido de que a verdadeira natureza da ciência econômica não deve ser feita com o propósito de fazer você ficar mais rico, tal como todos os que amam o dinheiro exigem, ao tomar isso como se fosse um Deus - o objetivo da verdadeira ciência econômica, na verdade, é achar meios que façam com que as pessoas possam ter uma vida digna e prosperar, quando houver um governo justo e leal que esteja alicerçado na Santa Religião, assim como achar meios que façam com que as pessoas possam proteger seu patrimônio, construído através do trabalho honesto e digno, em face de um governo totalitário e perdulário, como temos ao longo destes 126 anos de República.

3) A economia não é ciência exata, como pensam os que cultuam o dinheiro como se fosse um Deus - ela depende da incerteza, pois, com o passar das circunstâncias históricas, o que antes é bom e próspero pode se tornar difícil e penoso. Basta que um louco, rico em sabedoria humana dissociada da divina, assuma o poder. Por isso, é crucial o exercício da boa e eterna vigilância. E para isso, devemos escolher os ativos com prudência.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

A corrupção da república é a antípoda da tradição monáquica estabelecida desde Ourique

1) Se Chesterton falava que a tradição é a democracia dos mortos, então a corrupção da República é a antípoda da tradição - ela se funda no autoritarismo acumulado dos mortos, ao longo destes 126 anos desde a queda da monarquia.

2) Se o regime republicano, corrupto por natureza, entrou por um grupo de homens, então a corrupção está generalizada de tal modo que não sabemos mais distinguir o iniciador da tradição de quem a continua, uma que vez se completou o seu ciclo corruptor e acabou contaminando a cultura da terra inteira, a ponto de tornarmos apátridas sistemáticos, quinhentistas. A corrupção se expandiu de uma vez por todas, de modo a ficar definitiva - e o faz de tal modo a que todos os homens, por conta do coletivismo, se tornem substituíveis uns pelos outros, uma vez formados na cultura de que todos têm a sua verdade, base de toda a perversão cultural. Trata-se de um libertarismo cultural, coisa que nos afasta de vez da ordem edificada desde Ourique.

3) Se a corrupção entrou por esse grupo de pessoas, então a virtude deve entrar pelo mesmo modo. Como a base do poder é a sociedade, e não os partidos, então você deve atuar no âmbito cultural de modo a fazer as pessoas entenderem que a raiz do problema está no regime - e que o regime é a cultura que favorece a proliferação dessas bactérias. Se você quer sanear o ambiente, então você deve mudar a cultura do país - e para isso você precisa semear consciência o quanto antes: primeiro, nos que podem te ouvir, depois os que te ouviram vão repassar aos que podem ouvi-los e assim sucessivamente.

4) O restabelecimento da tradição virtuosa da monarquia precisa muito do trabalho dos sensatos, dos que tomam o país como se fosse um lar em Cristo e não como se fosse religião de Estado da República. Esse trabalho já existe e está crescendo. Esse me parece o único caminho possível de modo a se derrotar a mentalidade revolucionária, essa ordem cancerosa que já dura 126 anos. 

Nacionismo é família ampliadíssima

1) Se pátria é família ampliada, então o nacionismo é família ampliadíssima, quando se toma dois ou mais países como se fossem um lar em Cristo, de modo a que vários corpos geográficos se tornem um só, como no casamento.

2) Se o senso de servir em terras distantes entrou pela via do Rei D. Afonso, então todo o povo que descender dele servirá a Cristo neste aspecto. 

3) Se o senso de servir em terras distantes, de modo a restaurar a verdadeira fé, entrou por Santa Faustina, que previu a ascensão de São João Paulo II, então todos os poloneses servirão a Cristo em terras distantes.

4) Desse casamento das duas tradições se refundará a aliança do altar com o trono edificada desde Ourique. Se nossa Casa Imperial for atenta, penso ser imprescindível o casamento de um membro da realeza com alguém da Casa Real Polonesa, de modo a que as duas tradições sejam unificadas, de modo a servir melhor ao Cristo Crucificado de Ourique.

Notas sobre Santa Faustina e sobre a missão dos poloneses para com o Cristo Crucificado

1) Pelo que li de meu amigo Arthur Benderoth de Carvalho​, Santa Faustina ouviu que Cristo restauraria a fé, a partir da Polônia.

2) Por conta da restauração da fé combalida, os poloneses servirão a Cristo em terras distantes. Se São João Paulo II foi peregrino e serviu a Cristo em terras distantes, então os poloneses também estão a servir ao Cristo Crucificado de Ourique, com relação aos males de nossos tempos.

3) Todos os que servem a Cristo em terras distantes, por força de Ourique, devem ajudar aos poloneses nessa missão. E todos os que se casarem e constituírem família com base nesta dupla tradição terão a missão de restaurar, no plano da eternidade, o passado, o presente e o futuro de nossa fé naquilo que é conforme o Todo que vem de Deus.

4) Eis aí porque estou tentando tomar a Polônia como parte do meu lar - se juntarmos as duas tradições, teremos uma missão ainda mais ampla pela frente, com relação ao plano da salvação.

O chavão decorre do fato de não se dominar a linguagem

1) Ou você domina a linguagem ou a linguagem dominará você.

2) Se você não dominar a linguagem, você não perceberá a diferença entre conservadorismo e conservantismo, muito menos entre o liberalismo e o libertarismo.

3) Se você não dominar linguagem, você tenderá a tomar tudo como sinônimo - e você só falará chavões. E chavões fundados no mais puro automatismo ou irracionalismo verbal, assim como no fato de que a língua não passa de uma crença de livro, tal qual os protestantes fazem com a Bíblia.

4) Todo irracionalismo verbal leva a uma fé irracional, fundada no fato de se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade. E tudo o que se funda no falso é canceroso - e a fé falsa entrará em metástase, a ponto de destruir uma civilização inteira.

5) Eu observei o fenômeno por conta da postura dos radtrads, quando resolveram conservar seu ódio num chavão: de que o conservadorismo não presta, sem perceberem que caíram num irracionalismo verbal, num cacoete mental. Não percebem que estão conservando o que é conveniente e dissociado da verdade - a cada dia que passam agindo assim, eles deixam de conservar a dor de cristo e passam a colaborar com a esquerda, graças a essa insensatez.