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terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Do problema do estrelismo no esporte

1) Estrelismo no esporte é um mal terrível. Tanto é que isso pode levar a danos potenciais no mercado consumidor, pois ele lesa o cofre dos clubes, que são por sua vez sustentados pelos torcedores. Se é assim no esporte, imagina em outras áreas?

2) Como o mal se revela com o tempo, talvez o melhor negócio do mundo para denunciá-lo seja comprar os direitos federativos do jogador pelo que vale, levando-se em conta suprir as deficiências ofensivas e defensivas do seu time, e revendê-lo pelo preço que ELE ACHA que vale, depois de um tempo. O preço desse jogador se paga com uma ou duas escolhas de primeira rodada no draft, na próxima temporada. Investindo em jogadores mais novos, você pode formá-los não só tecnicamente, mas também no caráter, através da ação de um bom técnico motivador.

3) Enfim, troca argentina é que nem presente de grego. Quando o estrelismo do atleta trocado começar a falar mais alto do que a produção ofensiva ou defensiva que se espera dele, isso é um caminho para que a carreira do jogador termine rapidamente, pois ele amou mais o dinheiro do que o esporte. E o esporte, se bem contemplado, te leva à conformidade com o Todo que se dá em Deus.

4) Trocar um jogador corrompido pelo estrelismo é livrar-se de um elemento desagregador, na estrutura da organização do clube. Além disso, você distribui ao mercado a correta informação de que este atleta não vale o que realmente vale. Quem aposta em jogadores desta natureza, é porque está a fazer pacto com o diabo por causa de um título. E se é assim que as coisas são tratadas em outro clube, que assuma este o risco da ruína.

5) Além disso, esses jogadores que sofrem da doença do estrelismo estão todos metidos até o talo com a mentalidade revolucionária. Veja como muitos dos jogadores da NBA, por exemplo, apoiaram o movimento Black Lives Matter, esse movimento terrorista negro que levou os EUA a uma crise interna a ponto de culminar numa fraude eleitoral que derrubou o Presidente Trump, na última eleição americana. Trata-se da prova cabal de que o show business está comprometido até o pescoço com a esquerda, até mesmo nos esportes.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 6 de janeiro de 2015 (data da postagem original)

Rio de Janeiro, 28 de junho de 2021 (data da postagem atualizada).

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Notas sobre o princípio da impessoalidade


1) O princípio da impessoalidade só se tornará legítimo a partir do momento em que a pessoa de Deus estiver cada vez mais presente na carne de cada pessoa no Brasil.

2) A presença da pessoa de Deus no coração das pessoas se dá através da propagação da verdade em Cristo e do anúncio do Evangelho. Esse distributivismo leva à verdadeira impessoalidade, em que todos estão sujeitos à lei de Deus e em conformidade com o todo daquilo que foi edificado pelo Pai.

3) Deus tem onipresença, onisciência e onipotência - quanto mais presente estiver a pessoa de Deus em nós, mais impessoal, mais cordial e mais profissional fica nosso relacionamento interpessoal, sobretudo quando se trata de gerir a coisa pública 

4) Impessoalidade jamais deve se confundir com indiferença. Quem faz bem o seu trabalho sempre terá seus pedidos levados em consideração - quem faz da preguiça um estilo de vida, que vá buscar outro meio de vida, pois funcionalismo público é serviço, é vocação e ele deve ser um chamado de modo a servir a Deus de tal modo a que o país seja tomado como um lar, em Cristo.

5) Restaurar a aliança entre o altar e o trono é vital, de modo a se restaurar o senso de igualdade perante a lei em nós. Sem Deus, esse senso não existe - e é por não haver esse senso de que nós somos filhos de Deus e sujeitos à lei eterna que as leis dos homens começam a se perverter e a destruir o senso de se tomar o país como um lar, de tal modo a que o país passa a ser tomado como se fosse religião, um projeto de poder de Estado totalitário.

domingo, 4 de janeiro de 2015

Da finalidade da lei


A finalidade da lei não é abolir ou conter, mas preservar e ampliar a liberdade. Em todas as situações de seres criados aptos à lei, onde não há lei não há liberdade. 
John Locke

Comentários:

1) A lei já existe e ela se dá na carne, pois decorre da verdade, que se dá em Cristo. 

2) Não existe liberdade sem a verdade que d'Ele decorre. 

3) A lei humana, para ser conforme o Todo, só dá os contornos práticos, de tal modo a que esses direitos, fundados na lei natural e em conformidade com o Todo, sejam buscados, tal como se exerce uma legítima defesa, quando esta legislação sagrada é violada ou profanada.

3) Nenhuma lei humana, fundada em sabedoria humana dissociada da divina, cria direito - o que a lei humana pode fazer é colocar um meio de modo a este direito seja exigido ou exercido de maneira regular, de modo a que estejamos em conformidade com o Todo que vem de Deus, garantindo assim a justiça entre nós. E é de uma ordem justa que se emana o senso de se tomar o país como um lar. 

4) O que o ser humano pode fazer é regular o exercício de um direito, e isto se dá através da criação de condições suspensivas ou resolutivas ou por meio de hipóteses prevendo a violação de um direito e a sua conseqüente pena. Mas, ainda assim, toda regulação deve ser fundar numa política de prudência. Há direitos concedidos por Deus desde a eternidade esperando a sua descoberta, a sua revelação ser conhecida entre nós,à medida que nós investigamos e passamos a compreender aquilo que Deus quer para nós. Uma vez entendido o plano de Deus, o exercício desse direito vai sendo concedido progressivamente à sociedade, através da promoção da Palavra de Deus e da verdade, que se dá em Cristo. A lei, a serviço da fé, só entra para consolidar, quando isto estiver definitivamente sedimentado na carne, entre nós.

5) Sem o estudo de Deus torna-se impossível o estudo da justiça, que é a verdade de Cristo que se dá no plano prático, nas ações humanas.

sábado, 3 de janeiro de 2015

Cremoneze sobre imigração ilegal


Perdoem-me as aparentes insensibilidade e dureza de coração, mas não se pode chamar de imigrante quem tenta entrar ilegalmente num país. O conceito de imigrante exige um processo regular e legítimo. Por mais desafortunada que seja uma pessoa, por mais que ela sofra no seu país de origem, a verdade nua e crua é que ao aceitar um processo ilegal de entrada num país ela compactua com um crime. Reconheço que a situação é complexa, séria e grave, mas ela não pode ser tratada ao sabor das ideologias, dos discursos pauperistas e das bandeiras cinicamente humanitárias. Quem se sentir horrorizado com minha visão, peço que me poupem da parolagem social e do sentimentalismo pseudo-religioso. Acuse meu suposto erro com um gesto concreto: levem um desses clandestinos para viver em sua casa e aí sim sua oposição será imantada do irresistível argumento que nasce da harmonia entre o discurso e a conduta.

(Paulo Henrique Cremoneze)

Dos cinco fundamentos para uma cultura brasileira legítima


A verdadeira cultura brasileira se funda no seguinte norte:

1) Tomar este país como um lar, em Cristo.

2) Lealdade à Casa de Bragança, que rege este povo, tendo por Cristo fundamento.

3) Lealdade à esposa de Cristo, a Igreja

4) Crer na aliança entre o altar e o trono como a salvaguarda fundamental de que esse pais será tomado como um lar

5) Lembrar sempre do Cristo Crucificado de Ourique e da primeira missa que se celebrou aqui.

Sem estes cinco elementos não haverá cultura brasileira legítima. Sem nacionidade, sem o senso de se tomar o país como um lar, a falsa cultura fomentará liberdade para o nada - e isso levará ao feio, ao disforme e ao grotesco - enfim, a tudo o que o Diabo gosta.

A fixação permanente exige compromisso constitucional de tomar este país como um lar, nas suas verdadeiras fundações cristãs


1) O Estado laico, separado da Igreja, não exige do recém-chegado o compromisso de que tome este país como um lar e que aceite como verdade constitucional os fundamentos pelos quais este país é tomado como um lar, com base na pátria do Céu. 

2) É por não exigir esse compromisso constitucional que o recém-chegado muçulmano finca sua comunidade e começa a corroer lentamente as fundações da pátria, já que o Estado está sendo tomado como se fosse religião e está de costas para aquilo que deve ser tomado como um lar, coisa que gravita em torno de Cristo Jesus. 

3) Um Estado em constante aliança com o Altar sempre exigirá esse compromisso de todos aqueles que são recém-chegados e que não estão em conformidade com o Todo, seja se for muçulmano, seja se for casado no casamento civil (pois nossa verdadeira lei dá valor ao casamento e ao registro dos nascidos no batistério, tal como era no Império).

4) Para ser aceito como brasileiro, é preciso internalizar na carne as fundações desta pátria, com base em Ourique. E esta internalização deve ser sincera. Se a pessoa veio espontaneamente, que jure lealdade a Cristo e a sua esposa, a Igreja, além de lealdade ao Imperador, que serve a este povo regendo-o, tendo por Cristo fundamento. Só assim terá a legítima proteção do Estado brasileiro, como sendo seu nacional.

É possível conceber a brasilidade de um não-católico?


Baseado nestas observações da amiga Sara Rozante:

Perguntam-me: É possível conceber a brasilidade de um não-católico? 

Resposta: Sim, desde que esta pessoa reconheça a verdadeira cultura brasileira e sua importância, sem causar distúrbios. 

1) O primeiro passo para o verdadeiro ecumenismo é verdadeiramente isso. Quem quiser tomar este país como um lar precisa conhecer os fundamentos sob os quais este país foi fundado, de modo a que seja chamado de brasileiro. E estes fundamentos chamam à sincera conversão.

2) Optar pelo conservantismo levará à apatria. E sendo o conservantismo um caminho para a heresia, a pessoa não tem direito de ficar no país, já que isso é causa de desordem pública. E quem causa desordem pública tem mais é de ser expulso, pois isso não é conforme o Todo que vem de Deus.

3) Quando uma leva de imigrantes muçulmanos opta por fincar raízes no Brasil, eles devem se comprometer a não impor a sua lei da sharia. E para serem brasileiros, precisam aceitar os fundamentos sob os quais este país foi fundado, de modo a que possam tomar este país como um lar - e isto é um compromisso constitucional que os levará à conversão. Optar por conservar o conveniente, ainda que dissociado da verdade, a lei da sharia, os levará a serem caçados, tal como devem ser feitos com os apátridas.