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segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Notas sobre as cores neutras

1.1) O branco é a cor do Todo, da soma de todas as cores.

1.2) Não é à toa que é a cor da paz, da paz que vem de Cristo, vem daquilo que é conforme o Todo que vem de Deus - e não é à toa que o branco é a cor usada para se referir a uma festa litúrgica, dado que este será o nosso corpo glorioso, uma vez que seremos transfigurados tal como Cristo o foi, quando Este vier pela segunda vez, no dia do Juízo Final.

2) O preto é a cor do Nada, da ausência de todas as cores. É a primeira cor do maligno, pois decorre da ausência de bem.

3) Uma das razões pelas quais Deus permite o pecado é para que aprendamos a conservar a dor de Cristo através do fato de se conservar o que é conveniente e sensato. Por conta disso, o preto - a cor da prudência - é usado em nome do branco, da conformidade com o Todo que vem de Deus.

4.1) Se a mentalidade revolucionária decorre do vermelho, da cor da ousadia, em nome do branco ela vira coragem e acaba sendo usada na luta contra o mal, uma vez que nós bebemos do sangue de Cristo através do vinho, já que o sangue d'Ele foi derramado por conta daquilo que decorre da conformidade com o Todo que vem de Deus.

4.2) Do sangue de Cristo (vermelho, cor da coragem) com o azul do céu, nós temos o roxo, a cor da realeza. E a realeza é por essência imitação de Cristo de modo a servir ao bem comum, uma vez que o pai se sacrifica pelos filhos tal como o pastor se sacrifica pelas ovelhas - e é exatamente por isso que o Rei deixa de ser ele mesmo e passa a ser uma espécie de Cristo para o seu povo, fazendo o país ser tomado como se fosse um lar em Cristo, tal como vemos em Ourique.

5) Da fusão do preto com o branco, temos o cinza: dentro da conformidade com o Todo que vem de Deus, é o casamento da bondade com a prudência - e isso implica tomar o país como se fosse um lar em Cristo.

6) Fora desse simbolismo cristológico, da fusão de preto (ausência de cor) com o branco, cor do pacifismo (ausência de guerra), nós temos o cinza, a cor do mornos, dos vazios que se preocupam em conservar o que é conveniente e dissociado da verdade.

7) As nuances do conservantismo são o hedonismo, a luxúria, a avareza, a inveja e outras tantas coisas que me esqueço de citar. E essas nuances são os tons de cinza que são fora da conformidade com o Todo que vem de Deus. E é esta uma das possíveis explicações do título daquele lixo chamado 50 Tons de Cinza, que é um fenômeno da desumanização da literatura, pois tentam corromper as mentes pela imaginação, coisa que nos leva a lembrarmos de Sodoma e Gomorra, assim como do amor livre marxista.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de setembro de 2016.

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