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sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Notas sobre direitos autorais num contexto de distributivismo

1) Se eu morrer sem deixar herdeiros, os filhos do meu irmão, meus sobrinhos que ainda não nasceram, serão os administradores do meu legado, que é o legado da família Dettmann à comunidade dos que tomam o Brasil como se fosse um lar em Cristo com base na pátria do Céu, coisa essa que decorre de Ourique.

2) Para que eles não fiquem censurando criação alheia decorrente do meu trabalho, por força dos direitos autorais, eu deixarei minha obra livre de direitos autorais. A única condição que faço é que mantenham minha família em memória de tudo aquilo que fiz - por isso que as doações devem direcionadas a eles, em função da honra que me será devida a tudo o que fiz de bom pelo Brasil.

3) O verdadeiro direito autoral deve se fundar na democracia dos mortos. Todos os que foram beneficiados pelo meu trabalho devem, por gratidão e por dever moral, fazer doações de modo a manter minha família, caso eu parta desta pra melhor. Se eu fiz algo de bom, então eu tenho o direito ao pão nosso de cada dia - como eles honrarão a nobreza deste legado, eles merecem o mesmo, se viverem a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus. Assim, não haveria o que ocorre nas outras famílias - estas se valem do fato de que houve um gênio da família e ficam parasitando o trabalho dele de modo a querer lucrar mais - e isso edifica liberdade para o nada. Não é à toa que sou contra este modelo de direitos autorais, pois mercantiliza o produto cultural, fora que destrói a cultura de democracia dos mortos, base de toda tradição e de todo distributivismo.

4) Pelo menos, é como venho pensando acerca dessa questão.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 9 de setembro de 2016.

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