1) D. Luiz I é, por Direito Natural e pela graça de Deus, Imperador do Brasil, então ele é o legitimo sucessor de D. Pedro II. Ou seja, ele é o pai de nossa pátria - por essa razão, posso chamá-lo de meu pai - se tomei D. Pedro II por meu pai, não seria difícil tomar o atual Imperador da mesma forma, já que D. Luiz I é herdeiro dele.
2) Como nas monarquias os povos são tomados como uma grande família, então não seria estranho chamar a Rainha da Inglaterra de minha tia, pois a Inglaterra e o Império do Brasil são irmãos por força do batismo que fundou os dois reinos, embora a Inglaterra tenha renegado sua fundação católica. Como todos os soberanos são irmãos por força de Cristo, então posso tomar um inglês como meu primo, em Cristo. Ou seja, entre mim e um inglês não há uma relação entre estranhos, mas uma verdadeira vizinhança, pois todas as monarquias cristãs são parte da Cristandade, onde Cristo diz o direito, por ser o Rei dos Reis.
3) Não é um parentesco de sangue - trata-se de uma parentesco na fé, muito mais amplo do que o conceito de família, isso se tomarmos o sentido sociológico do termo, que só abrange quem está no mesmo teto, o que reduz os nossos horizontes, a tal ponto que acabamos não percebendo esta realidade que é evidente por si mesma. Isso transcende toda a esfera do privado; ela é, na verdade, a verdadeira ordem pública.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 27 de setembro de 2016.
2) Como nas monarquias os povos são tomados como uma grande família, então não seria estranho chamar a Rainha da Inglaterra de minha tia, pois a Inglaterra e o Império do Brasil são irmãos por força do batismo que fundou os dois reinos, embora a Inglaterra tenha renegado sua fundação católica. Como todos os soberanos são irmãos por força de Cristo, então posso tomar um inglês como meu primo, em Cristo. Ou seja, entre mim e um inglês não há uma relação entre estranhos, mas uma verdadeira vizinhança, pois todas as monarquias cristãs são parte da Cristandade, onde Cristo diz o direito, por ser o Rei dos Reis.
3) Não é um parentesco de sangue - trata-se de uma parentesco na fé, muito mais amplo do que o conceito de família, isso se tomarmos o sentido sociológico do termo, que só abrange quem está no mesmo teto, o que reduz os nossos horizontes, a tal ponto que acabamos não percebendo esta realidade que é evidente por si mesma. Isso transcende toda a esfera do privado; ela é, na verdade, a verdadeira ordem pública.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 27 de setembro de 2016.
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