1) Na República, a crise da insolvência começa a partir da inadimplência sistemática.
2) Como na República não há crença em fraternidade universal, então o atual titular do cargo fará de tudo para sabotar seu sucessor, caso seja de outro partido ou de outra facção rival. Por isso que a República é essencialmente guerra de facção, pois nela o que prevalece é a ideologia e não a manutenção do bem comum.
3) E uma dessas formas de sabotagem é sendo inadimplente. E esse ciclo de inadimplência é sistemático até haver insolvência, o que acaba gerando crise do pacto federativo. E o quadro é agravado pela eventual crise econômica, uma vez que as divisas, arrecadadas por meio dos impostos, simplesmente não existem, posto que a fonte secou.
4) No âmbito da federação marcada pelo guerra de facção, cada naturalidade tende a se tornar nacionalidade, a tal ponto que estados competem entre si através de incentivos e favores fiscais - e é neste ponto que a regionalização tende a distribuir ainda mais o que é reproduzido desde cima, por conta do centralismo asfixiante, próprio do país tomado como se fosse religião de Estado. É por isso que a República mata o senso de tomar o país como se fosse um lar, uma vez que os povos dos Estados não são tomados como parte da família, como vemos na monarquia.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 20 de setembro de 2016.
Matéria relacionada:
http://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2016/09/ser-insolvente-nao-e-ser-inadimplente.html
2) Como na República não há crença em fraternidade universal, então o atual titular do cargo fará de tudo para sabotar seu sucessor, caso seja de outro partido ou de outra facção rival. Por isso que a República é essencialmente guerra de facção, pois nela o que prevalece é a ideologia e não a manutenção do bem comum.
3) E uma dessas formas de sabotagem é sendo inadimplente. E esse ciclo de inadimplência é sistemático até haver insolvência, o que acaba gerando crise do pacto federativo. E o quadro é agravado pela eventual crise econômica, uma vez que as divisas, arrecadadas por meio dos impostos, simplesmente não existem, posto que a fonte secou.
4) No âmbito da federação marcada pelo guerra de facção, cada naturalidade tende a se tornar nacionalidade, a tal ponto que estados competem entre si através de incentivos e favores fiscais - e é neste ponto que a regionalização tende a distribuir ainda mais o que é reproduzido desde cima, por conta do centralismo asfixiante, próprio do país tomado como se fosse religião de Estado. É por isso que a República mata o senso de tomar o país como se fosse um lar, uma vez que os povos dos Estados não são tomados como parte da família, como vemos na monarquia.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 20 de setembro de 2016.
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