1) Dano permanente, indenização permanente. Se há a indenização permanente, é porque há uma dívida permanente. E o homicídio entra neste drama.
2) Uma dívida permanente é algo impagável - nenhum dinheiro do mundo restituirá o que é devido por conta de se subtrair uma vida humana do convívio de seus semelhantes. Mais grave ainda é quando esta pessoa é jovem, ainda em vias de formar uma família: todos os que poderiam decorrer dessa pessoa terão seu direito de nascer negado, o que agrava ainda mais o problema.
3) Na Roma Antiga, a dívida era um direito real - a relação social por conta dessa obrigação era permanente. Quando ficava impagável, o devedor virava escravo e podia ser tratado como se fosse coisa. Como o corpo na época era visto como propriedade, então o proprietário do corpo alheio podia destruir esse corpo - e ele cortava o devedor em tantos pedaços quantos fossem os credores.
4.1) Enfim, para aqueles que buscam a solução construída no patrimonialismo, no amor ao dinheiro, isso aí é retornar à barbárie.
3.2) Melhor mesmo que o criminoso vivesse o resto da vida em penitência, pagando pelo seu pecado e viesse a ajudar a família da vítima com o seu trabalho. Não só a família, mas a comunidade onde terá seu domicílio necessário. Mas como moramos numa sociedade descristianizada, essa questão da humanização das penas e da reparação dos danos, coisa que pede uma penitenciária, perdeu completamente seu sentido, a tal ponto que cadeias viraram depósito de lixo, de lixo humano.
4) Enfim, esse argumento de cadeia não resolve é furada. O que faz com que as coisas percam seu sentido é buscar viver a vida tendo a verdade que quiser: isso leva a conflitos - como isso é antijurídico, isso leva ao crime. Não é à toa que buscar a liberdade fora da liberdade em Cristo é um verdadeiro crime.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 6 de setembro de 2016.
2) Uma dívida permanente é algo impagável - nenhum dinheiro do mundo restituirá o que é devido por conta de se subtrair uma vida humana do convívio de seus semelhantes. Mais grave ainda é quando esta pessoa é jovem, ainda em vias de formar uma família: todos os que poderiam decorrer dessa pessoa terão seu direito de nascer negado, o que agrava ainda mais o problema.
3) Na Roma Antiga, a dívida era um direito real - a relação social por conta dessa obrigação era permanente. Quando ficava impagável, o devedor virava escravo e podia ser tratado como se fosse coisa. Como o corpo na época era visto como propriedade, então o proprietário do corpo alheio podia destruir esse corpo - e ele cortava o devedor em tantos pedaços quantos fossem os credores.
4.1) Enfim, para aqueles que buscam a solução construída no patrimonialismo, no amor ao dinheiro, isso aí é retornar à barbárie.
3.2) Melhor mesmo que o criminoso vivesse o resto da vida em penitência, pagando pelo seu pecado e viesse a ajudar a família da vítima com o seu trabalho. Não só a família, mas a comunidade onde terá seu domicílio necessário. Mas como moramos numa sociedade descristianizada, essa questão da humanização das penas e da reparação dos danos, coisa que pede uma penitenciária, perdeu completamente seu sentido, a tal ponto que cadeias viraram depósito de lixo, de lixo humano.
4) Enfim, esse argumento de cadeia não resolve é furada. O que faz com que as coisas percam seu sentido é buscar viver a vida tendo a verdade que quiser: isso leva a conflitos - como isso é antijurídico, isso leva ao crime. Não é à toa que buscar a liberdade fora da liberdade em Cristo é um verdadeiro crime.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 6 de setembro de 2016.
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