1) Na época do Império, os políticos, como no Império Romano, se notabilizavam por administrar as mais diferentes províncias. Exemplo disso foi Zacharias de Góes e Vasconcellos, que - antes de ser presidente do Conselho de Ministros de Sua Majestade, o Imperador D. Pedro II - presidiu três províncias: Bahia, Sergipe e Paraná, da qual foi o primeiro presidente da nova província instalada.
2) Para se tomar um país como se fosse um lar, o político deve governar ao menos três províncias diferentes - e integrá-las umas às outras de modo a que juntas sejam um exemplo para as demais, de modo que melhor tomem o país como se fosse um lar em Cristo.
3) Nos tempos republicanos, políticos vêem a província - ou a sua fração menor, o municípo - como um feudo, e acabam se apropriando indevidamente do bem comum como se isso fosse exclusivamente deles, o que é ilegítimo. E isso é feito de tal maneira que as naturalidades acabam se tornando nacionalidades, fazendo com que uma província faça intriga contra a outra através da guerra fiscal, de modo a fomentar separatismo. E isso acabará fomentando apatria sistemática, dado que todos estarão fora daquilo que foi fundado em Ourique, por conta da má consciência sistemática.
4.1) A mudança de regime começa necessariamente pela mudança de postura.
4.2) Para quem queira começar na vida política, o primeiro passo é ganhar a confiança de uma pequena comunidade local, de modo a desenvolvê-la até ser um importante município para a província.
4.3) Após isso, o próximo passo é ir para um município de médio porte ou para um município vizinho àquele que administrou, de modo a favorecer a integração de ambos. Feito isso, deve administrar a capital e só então se eleger governador da província como um todo.
4.4) Depois de ser um bom governador de província, é preciso que se represente a província no âmbito da União, no Senado, que é onde se discute aquilo que é decorrente da união das províncias, a questão do pacto federativo. E se houver a oportunidade de administrar outras províncias - caso seja convidado pelo povo local a se candidatar, através de petições públicas, por conta da fama de bom administrador que tem -, que o faça. E se fizer um bom governo nessas províncias, aí terá legitimidade para se candidatar à presidência do País, com uma vasta experiência testada e comprovada. E é este o começo de um governo de conciliação nacional necessário para se restaurar a monarquia no Brasil.
5) Enfim, para se combater a República, é preciso que se tenha um espírito público fundado no senso de se tomar como um lar, por conta daquilo que foi edificado em Ourique - e para isso, é preciso que se governe várias províncias e vários municípios ao longo de uma vida. Afinal, ninguém governa sozinho - e o dinheiro para as campanhas deve vir de pessoas que confiam no seu trabalho, e não de empresas, cuja função é servir ao público naquilo que o conjunto das famílias é capaz de por si mesmo suprir.
6) É preciso que as coisas sejam feitas de baixo para cima, através de uma ação de longo prazo, em que os sucessores continuarão a iniciada ao longo da vida. E este é o legítimo fundamento de uma dinastia, fundada na virtude republicana - e o Império é a evolução da República que temos, dado que esta é historicamente fisiológica e divisionista.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 15 de setembro de 2016.
2) Para se tomar um país como se fosse um lar, o político deve governar ao menos três províncias diferentes - e integrá-las umas às outras de modo a que juntas sejam um exemplo para as demais, de modo que melhor tomem o país como se fosse um lar em Cristo.
3) Nos tempos republicanos, políticos vêem a província - ou a sua fração menor, o municípo - como um feudo, e acabam se apropriando indevidamente do bem comum como se isso fosse exclusivamente deles, o que é ilegítimo. E isso é feito de tal maneira que as naturalidades acabam se tornando nacionalidades, fazendo com que uma província faça intriga contra a outra através da guerra fiscal, de modo a fomentar separatismo. E isso acabará fomentando apatria sistemática, dado que todos estarão fora daquilo que foi fundado em Ourique, por conta da má consciência sistemática.
4.1) A mudança de regime começa necessariamente pela mudança de postura.
4.2) Para quem queira começar na vida política, o primeiro passo é ganhar a confiança de uma pequena comunidade local, de modo a desenvolvê-la até ser um importante município para a província.
4.3) Após isso, o próximo passo é ir para um município de médio porte ou para um município vizinho àquele que administrou, de modo a favorecer a integração de ambos. Feito isso, deve administrar a capital e só então se eleger governador da província como um todo.
4.4) Depois de ser um bom governador de província, é preciso que se represente a província no âmbito da União, no Senado, que é onde se discute aquilo que é decorrente da união das províncias, a questão do pacto federativo. E se houver a oportunidade de administrar outras províncias - caso seja convidado pelo povo local a se candidatar, através de petições públicas, por conta da fama de bom administrador que tem -, que o faça. E se fizer um bom governo nessas províncias, aí terá legitimidade para se candidatar à presidência do País, com uma vasta experiência testada e comprovada. E é este o começo de um governo de conciliação nacional necessário para se restaurar a monarquia no Brasil.
5) Enfim, para se combater a República, é preciso que se tenha um espírito público fundado no senso de se tomar como um lar, por conta daquilo que foi edificado em Ourique - e para isso, é preciso que se governe várias províncias e vários municípios ao longo de uma vida. Afinal, ninguém governa sozinho - e o dinheiro para as campanhas deve vir de pessoas que confiam no seu trabalho, e não de empresas, cuja função é servir ao público naquilo que o conjunto das famílias é capaz de por si mesmo suprir.
6) É preciso que as coisas sejam feitas de baixo para cima, através de uma ação de longo prazo, em que os sucessores continuarão a iniciada ao longo da vida. E este é o legítimo fundamento de uma dinastia, fundada na virtude republicana - e o Império é a evolução da República que temos, dado que esta é historicamente fisiológica e divisionista.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 15 de setembro de 2016.
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