1) Na vida, há tempo para tudo: tempo para semear, tempo para germinar, tempo para crescer e tempo para colher. E para cada tipo de planta, há uma época certa para o plantio e uma época certa para a colheita.
2) Os juros são devidos em duas circunstâncias: em primeiro lugar, eu investi na atividade do meu semelhante, de modo a que ele fizesse o melhor em prol de outros semelhantes; em segundo lugar, eu esperei o ciclo natural da colheita, já que o investimento era com caráter produtivo - por isso mesmo, os juros foram devidos.
3) O ciclo industrial, para ser realmente devido, deve ser pautado pelo ciclo agrícola, já que a industrialização é a continuidade do ciclo econômico, de modo que se atenda as diferentes necessidades humanas. Por isso mesmo, a família que tem uma fazenda deve também ter uma indústria, de modo a que o caráter produtivo tenha continuidade.
4) Se a agricultura, a indústria e o comércio forem vistas como se cada uma tivesse sua própria verdade, como se a natureza de cada atividade tivesse um fim nela mesma, tal como há nas máquinas, então tudo o que é feito será destituído de sentido, o que descaracterizaria a continuidade produtiva do ciclo econômico, o que caracteriza maquinismo, ou liberdade servida para o nada.
5.1) Não é à toa que as sociedades cristãs eram sociedades essencialmente agrárias - se a agricultura é a fonte das riquezas, já que lida com a terra, então as indústrias e o comércio devem se pautar pelo ciclo natural das coisas, ditado pela agricultura. Além disso, o ciclo natural das coisas também leva a um poderoso ciclo de capitalização moral, fundada no fato de se viver a vida em conformidade com o Todo que vem de Deis.
2) Os juros são devidos em duas circunstâncias: em primeiro lugar, eu investi na atividade do meu semelhante, de modo a que ele fizesse o melhor em prol de outros semelhantes; em segundo lugar, eu esperei o ciclo natural da colheita, já que o investimento era com caráter produtivo - por isso mesmo, os juros foram devidos.
3) O ciclo industrial, para ser realmente devido, deve ser pautado pelo ciclo agrícola, já que a industrialização é a continuidade do ciclo econômico, de modo que se atenda as diferentes necessidades humanas. Por isso mesmo, a família que tem uma fazenda deve também ter uma indústria, de modo a que o caráter produtivo tenha continuidade.
4) Se a agricultura, a indústria e o comércio forem vistas como se cada uma tivesse sua própria verdade, como se a natureza de cada atividade tivesse um fim nela mesma, tal como há nas máquinas, então tudo o que é feito será destituído de sentido, o que descaracterizaria a continuidade produtiva do ciclo econômico, o que caracteriza maquinismo, ou liberdade servida para o nada.
5.1) Não é à toa que as sociedades cristãs eram sociedades essencialmente agrárias - se a agricultura é a fonte das riquezas, já que lida com a terra, então as indústrias e o comércio devem se pautar pelo ciclo natural das coisas, ditado pela agricultura. Além disso, o ciclo natural das coisas também leva a um poderoso ciclo de capitalização moral, fundada no fato de se viver a vida em conformidade com o Todo que vem de Deis.
5.2) Se agíssemos dessa forma, o ciclo natural das coisas terá continuidade, mesmo em períodos de entressafra, o que gera juros continuados, juros sobre juros, criando um poderoso processo de capitalização natural, dado que é produção continuada, qualificada por força do fato de que indústria e comércio são desdobramentos da agricultura. É dentro deste fundamento que a riqueza cresce exponencialmente e acaba servindo de base para a caridade sistemática, própria do distributivismo.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 09 de setembro de 2016 (data da postagem original).
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 09 de setembro de 2016 (data da postagem original).
Comentários complementares:
Arthur Rizzi: O texto quanto ao ciclo das coisas é bem interessante, pois de fato uma das causas da inflação no Brasil na década de 60 foi o crescimento acelerado da indústria, que pôs muita pressão sobre a agricultura, fazendo com que a demanda por alimentos crescesse mais rápido que a oferta. O PAEG teve em parte a correção disso como meta.
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