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sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Novas notas sobre capitalização moral

1) Platão dizia: verdade conhecida é verdade obedecida.

2) O que é verdade no meu tempo é verdade no tempo dos meus pais - e o que era verdade no tempo dos meus pais também foi verdade no tempo dos meus avós. E o que foi verdade no tempo dos meu avós, já havia sido verdade no tempo dos meus bisavós. E isso se chama tradição.

3) Se há algo que foi descoberto no meu tempo, coisa que não se conhecia no tempo dos que me antecederam, mas que decorre dessa reta tradição, então é desdobramento dessa verdade, a ponto de reforçar ainda mais a necessidade de se obedecer aquilo que é conhecido. Essa santa descoberta, esse santo desdobramento leva a renovação das coisas, o que gera um poderoso senso de capitalização moral.

4) Se há que foi descoberto no meu tempo de modo a romper com aquilo que era conhecido por quem me antecedeu, então isso é revolucionário - e por essa razão não deve ser obedecido, pois viola o princípio da não-traição à verdade revelada, pois o que é conhecido deve ser observado, dado que se funda na conformidade com o Todo que vem de Deus.

5) Progresso por progresso, feito de modo a romper as cadeias causais da lógica, da conformidade com o Todo que vem de Deus, isso não deve ser obedecido, pois salta à lógica - e agir assim não é nem um pouco caridoso, pois se funda no fato de não se crer na fraternidade universal, coisa essa que vem de Deus e quem por Cristo fundamento.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 9 de setembro de 2016.

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