1) A maior prova de que a "lei" da oferta e da demanda não é uma lei está neste argumento: ninguém será punido, sob a alegação de que não a conhece. Mesmo que a pessoa perca dinheiro, por fazer uma leitura errada do que ocorre no mercado, ela não vai se sentir penalizada - na verdade, só tenderá a ganhar mais experiência de modo a que faça uma leitura melhor. Os únicos que se sentirão punidos são aqueles que mais prezam o dinheiro do que a Deus, o que leva a uma certa neurose, a um fechamento da alma à verdade - é o que acontece comigo, quando boto o dinheiro à frente das coisas mais importantes.
2) Além disso, mesmo que a pessoa tenda a pagar mais caro ou mais barato, por conta de um produto estar em falta ou em abundância no mercado, esse ajuste não é automático: as pessoas precisam perceber isso e fazer os ajustes necessários, de modo que mantenham seus ganhos e sustentar o seu padrão de vida. E pode haver o senso de se conservar as coisas do jeito como se encontram, dissociadas da "verdade" econômica, e mesmo assim não haver prejuízo, pois tudo isso necessariamente pede escolha humana. Dentro deste ponto, a prática de conservantismo não é pecado capital - ele só passa a ser "pecado" se o dinheiro é mais amado do que o Deus vivo.
3) Não é à toa que é um falso dogma, dado que é uma verdade de fé decorrente do "deus" do dinheiro, que é o contrário daquilo que decorre do Deus verdadeiro. Além disso, como Jesus advertiu, não podemos ter dois senhores - e a lei da oferta e da demanda é um indício de que a pessoa está em conformidade com o Todo que vem desse falso senhor; se o dinheiro é mais amado do que as pessoas e mais amado do que a eventualidade, então a economia é impessoal, dissociada da realidade das relações sociais.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 3 de setembro de 2016 (data da postagem original).
2) Além disso, mesmo que a pessoa tenda a pagar mais caro ou mais barato, por conta de um produto estar em falta ou em abundância no mercado, esse ajuste não é automático: as pessoas precisam perceber isso e fazer os ajustes necessários, de modo que mantenham seus ganhos e sustentar o seu padrão de vida. E pode haver o senso de se conservar as coisas do jeito como se encontram, dissociadas da "verdade" econômica, e mesmo assim não haver prejuízo, pois tudo isso necessariamente pede escolha humana. Dentro deste ponto, a prática de conservantismo não é pecado capital - ele só passa a ser "pecado" se o dinheiro é mais amado do que o Deus vivo.
3) Não é à toa que é um falso dogma, dado que é uma verdade de fé decorrente do "deus" do dinheiro, que é o contrário daquilo que decorre do Deus verdadeiro. Além disso, como Jesus advertiu, não podemos ter dois senhores - e a lei da oferta e da demanda é um indício de que a pessoa está em conformidade com o Todo que vem desse falso senhor; se o dinheiro é mais amado do que as pessoas e mais amado do que a eventualidade, então a economia é impessoal, dissociada da realidade das relações sociais.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 3 de setembro de 2016 (data da postagem original).
Esta postagem foi baseada nesta postagem: http://angueth.blogspot.com/2010/01/expondo-as-perigosas-premissas-dos.html
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