1) Eu só quero ver quem é que vai me proteger quando publicar meu livro. Do jeito como sofri patrulhamento ideológico de protestantes, republicanos e comunistas aqui no facebook, ao longo desses quase dez anos de atividade intelectual independente - razão pela qual eu não admito nenhuma pessoa que faça parte de qualquer uma dessas três linhas -, é provável que eu seja fortemente perseguido na rua, quando for reconhecido, por conta do meu trabalho publicado
2) Se eu fosse rico, contrataria seguranças, pois nem na polícia dá pra confiar. E quem tentasse fazer alguma coisa contra mim, por conta das idéias que publico, mandaria minha equipe investigar o sujeito e iria processá-lo civil e criminalmente. Isso sem falar que montaria uma outra equipe de inteligência jurídica, de modo a colher informações acerca dos juízes que vão julgar minha causa - eu iria evitar que juízes corruptos ou comprometidos com esta ideologia fraudulenta fossem sorteados para a causa. Do mesmo modo, uma equipe também para monitorar o ministério público, pois não permitirei que promotores ideológicos me acusem de coisas que não fiz. Isso era algo que faria.
3) Em tempos de atomização de indivíduos, eu preciso criar a minha comunidade, já que os que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento estão dispersos pelo país afora - e só tenho contato com eles pela internet. E é por conta de estarem dispersos que estou online, já que a presença física fica impossível. Isso sem falar que o fato de morar com a minha família, que tem uma visão de mundo diferente da minha, restringe muito minhas ações, a tal ponto que não posso fazer coisas que podem me levar ao conflito com ela, o que não é desejável. Contornar essas dificuldades com um mínimo de danos é um trabalho de longo prazo e não é nem um pouco fácil.
4) Eis uma boa razão para se usar bem a riqueza: usá-la na luta contra o mal objetivo, o que é um tipo de caridade, de bondade. Não me incomodo de ficar pobre, mas este é o preço a pagar para se viver em paz neste país.
5) Uma coisa que faz com que eu não veja com simpatia os endinheirados no Brasil está no fato de que eles não usam sua riqueza em prol do povo - e um bom uso disso é empregá-la na luta contra o mal. Além disso, eles não fazem mecenato. Esses que amam o dinheiro nunca aprenderam o seguinte: para ser rico, é preciso ser pobre primeiro, pois a pobreza, tal como há no Cristianismo, é a escola da riqueza. Se não houver riqueza espiritual primeiro, de que adianta ter muito dinheiro? Dinheiro é para ser usado na promoção do bem comum, seja isso feito pela iniciativa pública ou privada - esse negócio de usá-lo para ficar construindo ainda mais riqueza, como isso tivesse um fim em si mesmo, é algo extremamente sem sentido. É mais ou menos como o fisiculturismo: é uma tolice ficar musculoso por vaidade, já que isso aí tem um fim em si mesmo.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 13 de setembro de 2016.
2) Se eu fosse rico, contrataria seguranças, pois nem na polícia dá pra confiar. E quem tentasse fazer alguma coisa contra mim, por conta das idéias que publico, mandaria minha equipe investigar o sujeito e iria processá-lo civil e criminalmente. Isso sem falar que montaria uma outra equipe de inteligência jurídica, de modo a colher informações acerca dos juízes que vão julgar minha causa - eu iria evitar que juízes corruptos ou comprometidos com esta ideologia fraudulenta fossem sorteados para a causa. Do mesmo modo, uma equipe também para monitorar o ministério público, pois não permitirei que promotores ideológicos me acusem de coisas que não fiz. Isso era algo que faria.
3) Em tempos de atomização de indivíduos, eu preciso criar a minha comunidade, já que os que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento estão dispersos pelo país afora - e só tenho contato com eles pela internet. E é por conta de estarem dispersos que estou online, já que a presença física fica impossível. Isso sem falar que o fato de morar com a minha família, que tem uma visão de mundo diferente da minha, restringe muito minhas ações, a tal ponto que não posso fazer coisas que podem me levar ao conflito com ela, o que não é desejável. Contornar essas dificuldades com um mínimo de danos é um trabalho de longo prazo e não é nem um pouco fácil.
4) Eis uma boa razão para se usar bem a riqueza: usá-la na luta contra o mal objetivo, o que é um tipo de caridade, de bondade. Não me incomodo de ficar pobre, mas este é o preço a pagar para se viver em paz neste país.
5) Uma coisa que faz com que eu não veja com simpatia os endinheirados no Brasil está no fato de que eles não usam sua riqueza em prol do povo - e um bom uso disso é empregá-la na luta contra o mal. Além disso, eles não fazem mecenato. Esses que amam o dinheiro nunca aprenderam o seguinte: para ser rico, é preciso ser pobre primeiro, pois a pobreza, tal como há no Cristianismo, é a escola da riqueza. Se não houver riqueza espiritual primeiro, de que adianta ter muito dinheiro? Dinheiro é para ser usado na promoção do bem comum, seja isso feito pela iniciativa pública ou privada - esse negócio de usá-lo para ficar construindo ainda mais riqueza, como isso tivesse um fim em si mesmo, é algo extremamente sem sentido. É mais ou menos como o fisiculturismo: é uma tolice ficar musculoso por vaidade, já que isso aí tem um fim em si mesmo.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 13 de setembro de 2016.
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