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sábado, 12 de março de 2016

Um conto sobre a realidade das nossas universidades

1) Se as cafeterias dos séculos XVII e XVIII eram conhecidas por serem as "universidades do centavo", hoje elas são conhecidas por serem "as universidades do real", pois pagamos 1 real para se tomar um café bem gostoso, apesar de não haver uma conversa inteligente ao redor, enquanto se toma um copo de café expresso bem quente - algo que é bem ao contrário do tempo das "universidades do centavo", quando havia as mentes mais brilhantes da Europa discutindo coisas interessantes.

2) Nas "universidades do real", o dinheiro tem a face de Mariane, o famigerado símbolo da República - se 1 real vale 100 centavos, então é a personificação de tudo aquilo que é mais abjeto, pois esta República, que tem 127 anos, preparou o caminho para esta ordem totalitária que já dura mais de 100 anos, a contar da Revolução Russa. E o totalitarismo já matou mais de 100 milhões de pessoas, em todo o mundo. Enfim, trata-se de capitalização imoral, pois é centurismo chamando centurismo - eis aí porque a República tem uma relação muito próxima com essas tiranias. 

3) Se as "universidades do real" não estivessem infestadas de comunismo, elas seriam as "universidades da realidade", tal como era no tempo da Idade Média - como mentes inteligentes estudam a realidade, aquilo que se dá em conformidade com o Todo que vem de Deus, então a própria realidade fornece o caminho mais seguro para se fazer ciência - eis o método científico.

4) Como a República semeia o relativismo moral, ela acaba edificando liberdade fora da liberdade em Cristo, uma "liberdade" com fins vazios, voltados para o nada - como tudo está no Estado, que é tomado como se fosse religião, e nada pode estar fora dele, então o real se torna irreal, pois a moeda é constantemente manipulada de tal sorte a não valer nada. É tanta trapalhada que acabam promovendo um verdadeiro centurismo econômico, uma verdadeira cultura inflacionária de tal sorte que as universidades do centavo tendem a ser exageradas, multiplicadas por cem, a ponto de não valerem nada  - e ao redor da máquina, as pessoas só conservarão o que lhes convém, de maneira insensata e da verdade dissociada. E isso tudo combinado é fruto da mentalidade revolucionária. Enfim, a tarefa de reter o que é bom tende a ficar cada vez mais complicada.

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