1) Esse processo de converter naturalidade em nacionalidade nasce do credo federal - é um desdobramento do senso de se tomar a nação como se fosse uma religião - como a parte tem a sua verdade, que se dissocia do todo federal, ela acaba se tornando todo por direito próprio, por força de sabedoria humana dissociada da divina. Basta que os interesses dessa região não sejam atendidos que ela vai querer buscar o seu próprio caminho, pois, segundo Eurípedes, o homem rico em sabedoria humana e pobre em sabedoria divina segue sua própria direção, o que leva ao abismo.
2) Esse processo de conversão não é bem uma distinção, tal como me comentaram - é um desdobramento que nasce sem fundamento no Cristo. Segue mais ou menos como a lógica que há nos EUA, marcada pela formação protestante.
3) Se isso que apontei é uma aprofundamento do desastre republicano, então esse processo se opõe radicalmente à noção de nacionidade. Pois nacionidade nasce do fato de que há um patriarca entre nós; o pai da nação é um pai de família - como o Rei é a evolução do patriarca, então seus sucessores devem honrar a tradição edificada desde o primeiro Rei, uma vez que ele é escolhido por Deus, tal como se deu com D. Afonso, escolhido pelo próprio Cristo.
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