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quinta-feira, 24 de março de 2016

Notas sobre tomar um país como se fosse um lar por força do destino

1) Para quem nasceu no terceiro ano de pontificado de São João Paulo II;

2) Para quem tem por padrinho de crisma alguém que foi ordenado padre por esse mesmo santo, quando arcebispo de Cracóvia.

3) Para quem tem uma dentista de ascendência polonesa.

4) Para quem aprendeu a língua polonesa, ainda que parcamente, com o próprio padrinho, em paróquia perto de sua casa.

5) Para quem resolve puxar conversa com o padrinho na língua dele e dá de cara com outros da mesma terra dele e não sabe o que fazer, por conta do conhecimento parco e limitado da língua do padrinho.

Eu só posso dizer uma coisa: 

6) A Polônia é parte do meu ser porque esse país de algum modo me escolheu, tal como Deus escolheu meu padrinho para ser sacerdote para sempre, da ordem de Melquisedec. Eu não nasci na Polônia e nem tenho sangue polonês, mas tudo isso por que passei decorre do fato de que este país está implorando para que eu o tome como se fosse um lar, tal como tomo o meu amado Império do Brasil. 

7) Quando estudei polonês, eu o fiz com afinco, tomando o país do Mons. Jan Kaleta como se fosse meu lar, tal como Ruth tomou a terra de sua sogra Naomi. Se não fosse tudo o que aprendi estudando nacionismo, eu teria desistido, tal como os outros fizeram. 

8) Tomar o país como se fosse um lar requer persistência, coragem. Isso que fiz, e faço até hoje, parece que agrada a Deus, pois esses que fazem isso têm o sangue consagrado pelo Senhor - de Ruth veio a Casa Davídica; e desta, o Nosso Senhor Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Se o meu padrinho me tiver a honra de me ensinar mais um pouco da língua dele, de modo a que eu me sinta pronto para lidar com poloneses, eu vou ficar muito agradecido.

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