1) Quando chega a hora da oferta na missa, eu vejo, com o coração partido, ter de dar à Igreja, edificada pelo Filho de Maria, notas com a face de Mariane, esta figura alegórica que representa tudo aquilo que é revolucionário e anticristão. É algo anacrônico.
2) Embora isso seja legal e tenha curso forçado, isso não soa honesto - não digo o fato de dar dinheiro em si para a Igreja, pois isso é bom, já que mantém o trabalho salvífico. O que estou tentando dizer é que o próprio dinheiro - na sua expressão mais genuína, enquanto um bem cultural - expressa tudo aquilo que é falso, anticristão, e fora da conformidade com o Todo que vem de Deus.
3) A nota de real é a expressão da utopia da República, da mentalidade revolucionária. Se a moeda tivesse a face dos antigos reis de Portugal ou mesmo de D. Pedro II, eu daria de bom grado, pois estes serviram bem ao País, de modo a que isto fosse tomado como se fosse um lar em Cristo. Se houvesse nas notas de real figuras honradas, que representam a civilização cristã de nosso país, isso seria mais um incentivo a fazer ofertas, pois o que recebi, meu país tomado como se fosse um lar em Cristo, eu recebi do Cristo Crucificado de Ourique.
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