1) Escritor, na foma imperial, é escriptor.
2) O escriptor extrai daquilo que está criptografado aquilo que decorre da dor de Cristo. É um sacro ofício - e ao escrever, ele esculpe em texto as suas impressões em autênticas letras d'or, de ouro. Daí que seu ofício é uma vocação - e se isso é feito em língua portuguesa, então isso fica na conformidade com o Todo que vem do Cristo Crucificado de Ourique.
3) Ao morrer, quando o escritor vai pra tumba, pra cripta, sua conversa se estende por gerações a fio - e com isso vai semeando consciências, de modo a que todos tomem o país como se fosse um lar ao conservar a dor de Cristo. Eis um segundo sacerdócio, fundado na ordem da eternidade, que é a ordem dos cronistas.
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