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domingo, 6 de março de 2016

A fofoca prepara o terreno para o totalitarismo

1) Não gosto que me falem o seguinte: fulano de tal é casado, é solteiro ou o diabo a quatro. A honra e a vida privada são invioláveis - portanto, praticar a fofoca é pecado contra a bondade, coisa que é geralmente atribuída ao Espírito Santo. Como é ato que vai contra a Lei Natural, isso é inconstitucional, pois favorece a edificação de um Estado totalitário, fundado no fato de que ninguém crê na fraternidade universal, a ponto de todos ficarem se vigiando uns aos outros, de tal modo a que um tenha poder sobre o outros. E é desse tipo de coisa que surge o ideal republicano em Roma, coisa que só foi se aperfeiçoar na noção de Império.

2) Se eu quiser saber alguma coisa, tudo o que eu quero é que a pessoa me conte naturalmente as coisas, pois a confiança é a causa da confissão - e isso deve se dar maneira reservada. Se me perguntarem se tenho alguma notícia dessa pessoa com quem lido, naturalmente falo, pois fui provocado para isso - mas, antes de fazê-lo, eu preciso ver com que intenções essas pessoas me perguntam; se for com intuito de fazer fofoca, eu não posso contar nada para essas pessoas, pois são fúteis por natureza. Se tiver de falar de graça, como se fosse uma peça de publicitária, então eu devo falar de seus atos e suas obras, no sentido de edificar ordem de modo a se tomar o país como se fosse um lar em Cristo. E este trabalho tem um autor, uma pessoa de carne e osso,  pois a nacionidade não tolera pessoas que se ocultam, como os Lucianos Ayans da vida, pois isso é próprio de quem não é conforme o Todo que vem de Deus. Até mesmo a alegação de ateísmo qualifica tal comportamento, a ponto de esta pessoa ser considerada indigna.

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