1) Houve quem me perguntasse se o programa do PSC, o partido do Bolsonaro, adota o distributivismo cristão.
2) Se o distributivismo cristão fosse mesmo um programa do partido, ele estaria praticando o mais puro liberalismo, na forma como muito bem apontei em meus artigos - se Cristo é a verdade, então Cristo é a liberdade. Como Ele se fez de cordeiro de sacrifício para nos salvar do pecado, então por conta desse gesto nobre e magnânimo, porque é heróico, nós conservamos a dor em Cristo por que esta edifica a liberdade por excelência - e não há verdadeira liberdade sem sacrifício, pois, para que isso se dê de uma vez por todas no plano da realidade, a figura de um Deus que assumiu a carne humana por amor a nós precisa ser concebida num ventre santo e incapaz de pecar. Por isso, nós temos liberalismo, pois a verdade, a verdadeira liberdade que se dá na carne, edifica ordem em nós e entre nós, o que leva à fraternidade universal, a uma grande família de batizados.
3) Se o PSC fosse mesmo um partido conservador, ele deveria ser necessariamente católico - e só poderia ter como membros políticos fiéis à sã doutrina da Igreja. Ele não poderia ter políticos conservantistas em seus meios, como são os "pastores" protestantes. Como eles conservam o que é conveniente e dissociado da verdade, pregam valores libertários, fundados na ética protestante e no espírito do amor ao dinheiro, enquanto salvação dos escolhidos. Eis aí porque o PSC não é um partido cristão, ao ter tido como candidato o Pastor Everaldo.
4) Mesmo que tenha o Bolsonaro como candidato, o Bolsonaro é conservantista quanto àquela regra do Código Penal - em casos de estupro, a lei permite o aborto de criança. E nesse ponto ele é um legalista - além disso, ele sabe que essa lei é contra a Lei Natural, mas ele conserva o que é conveniente e dissociado da verdade. Portanto, Bolsonaro não é cristão - não passa de um libertário-conservantista, como o Macri. Eis porque o Papa Francisco o tratou com frieza - e não foi à toa.
5) Esse é um partido de esquerda que se diz de direita. O pior dos partidos, pois é o moderado que prepara o caminho para os radicais, para os totalitários. Muitos acharão isso um absurdo - mas, se estudassem o meu pensamento em toda a sua profundidade, perceberiam que eu tenho razão.
6) Em nome de um pragmatismo, pensado apenas na vitória das eleições, eles são incapazes de pensar que política se dá todos os dias voltando-se os olhos para o mais alto dos céus de modo a se tomar um partido para que ele sirva ao Cristo Crucificado de Ourique, o que daria verdadeiro caráter nacional, coisa que a Constituição exige. Se esse partido pudesse ser tomado, ele precisaria ser feito por filiados que são fieis àquilo que se funda na Lei Eterna e estes expulsariam todos os protestantes e falsos católicos do partido. Pois o joio não pode ser misturado ao trigo - e o que vemos é um pecado grave, pois no partido eles não fazem aquilo que o ensinamento da Igreja manda fazer.
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