1) Para haver um partido Cristão, a unidade e a fidelidade à sã doutrina devem e precisam ser elementos constitutivos do partido.
2) Se colocassem no mesmo balaio pessoas que são fiéis à sã doutrina e pessoas que não crêem na fraternidade universal, então esse partido deixaria de ser cristão e não passaria de um partido libertário-conservantista que usa o nome cristão de maneira nominal e insincera.
3) Ainda que se diga o inimigo do meu inimigo seja, em teoria, meu "amigo", ele não o é porque não ama e não rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, pois, para ser conforme o Todo que vem de Deus, ele não pode escolher o que deseja conservar, fundado naquilo que é conveniente e dissociado da verdade. E o cerne do conservantismo do protestante é a questão da autoridade da Igreja - se ele acreditasse mesmo em Cristo, ele saberia que a Igreja que Cristo fundou é sua esposa e que Nossa Senhora, mãe de Nosso Salvador, é mãe mesmo de todos os cristãos, de todos os que conservam a dor de Cristo.
4) Um partido não pode abrigar o ser e o não-ser ao mesmo tempo, o falso e o verdadeiro ao mesmo tempo. Enquanto essa realidade permanecer, será uma espécie de comunismo, onde terei que analisar as coisas dialeticamente e ficar com o que é conveniente e dissociado da verdade.
5) O partido Cristão ama a verdade e não tolera o relativismo em seu seio - por isso os protestantes devem ser expurgados, pois são apátridas na pátria do Céu. Eles só poderão voltar se eles se reconciliarem com a Santa Madre Igreja.
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