1) Num conceito mais estrito, agnato é todo aquele que é parente por parte de Pai. No Direito Romano, é todo aquele que estava sujeito à autoridade de um pater familias.
2) O conceito de parente agnato se transformou completamente a partir do cruzamento desse conceito romano com a moral cristã. Como o pai de Adão e o pai de Eva são o mesmo Deus criador, o divino Pai eterno, então nós somos parentes por força agnatícia, pois amamos e rejeitamos tudo aquilo tendo por Deus fundamento. Como Jesus veio a salvar a todos os povos, então o conceito se tornou universal, elástico, distribuído. Isso formou não só uma nobreza, como também a democratizou, de modo a imitar aquilo que decorre da excelência, fundada no mais alto dos céus.
3) Através de Nossa Senhora - que gerou um segundo Adão - e São José, seu castíssimo esposo, esse parentesco agnato se aperfeiçoou em um novo parentesco cognato, tendo por modelo à Sagrada Família Cristã, dando às mulheres um papel que antes não tinham, na vida em sociedade. Na Idade Média, a mulher tinha uma liberdade sem precedentes - e isso se perdeu a partir do renascimento do Direito Romano e da autoridade do pater famílias, base para o neopaganismo.
2) O conceito de parente agnato se transformou completamente a partir do cruzamento desse conceito romano com a moral cristã. Como o pai de Adão e o pai de Eva são o mesmo Deus criador, o divino Pai eterno, então nós somos parentes por força agnatícia, pois amamos e rejeitamos tudo aquilo tendo por Deus fundamento. Como Jesus veio a salvar a todos os povos, então o conceito se tornou universal, elástico, distribuído. Isso formou não só uma nobreza, como também a democratizou, de modo a imitar aquilo que decorre da excelência, fundada no mais alto dos céus.
3) Através de Nossa Senhora - que gerou um segundo Adão - e São José, seu castíssimo esposo, esse parentesco agnato se aperfeiçoou em um novo parentesco cognato, tendo por modelo à Sagrada Família Cristã, dando às mulheres um papel que antes não tinham, na vida em sociedade. Na Idade Média, a mulher tinha uma liberdade sem precedentes - e isso se perdeu a partir do renascimento do Direito Romano e da autoridade do pater famílias, base para o neopaganismo.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 27 de maio de 2016 (data da postagem original).
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