1) Entre 2011 e 2012, costumava me passar pela cabeça a necessidade de especular sobre o que pode acontecer sobre a política brasileira acerca da restauração da monarquia e quais seriam os grandes debates principais que se dariam no Parlamento. E um desses debates estaria em torno da necessidade de se fazer a repristinação da Carta de 1824, adaptada para a nossa sociedade atual. Pois, até onde sei, criar uma nova Constituição, tal como já se fez na República por seis vezes, só vai resultar em fazer uma nova, com base no salvacionismo. E isso não é sensato.
2) Se o fundamento da literatura é fomentar a imaginação, então no âmbito da política essa imaginação é formada a partir da especulação, quando você toma como se fosse coisas fatos que podem vir a acontecer, tomando todo o potencial que está lançado e disperso na sociedade brasileira como se fosse coisa, seja no presente ou no seu passado.
3) Como Direito e Ciência Política não são ciências exatas, então a especulação é um modo de se apontar um caminho para se criar uma ordem estável, próspera e justa, no sentido de se tomar o país como se fosse um lar. E o Direito, para ser considerado ciência, precisa ser visto neste fundamento - e ele não pode estar separado da Lei Natural. E não é à toa que a conformidade com o Todo que vem de Deus é o método por excelência para se fazer ciência, pois produz sabedoria.
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