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domingo, 6 de março de 2016

A mentira implica sempre em contar histórias de modo a prejudicar o próximo

1) É fato notório que o diabo é o pai da mentira - e como mente vazia é oficina do diabo, a mente humana conta histórias de modo a prejudicar interesse alheio. O prejuízo pode se dar de várias formas, desde a apropriação indébita, fundada na perversão da confiança, até o assassinato de reputações, onde a pessoa morre em vida, que é uma morte muito pior do que o homicídio simples, coisa que faz a pessoa desaparecer do plano da realidade para todo o sempre - não só ela como também todo e qualquer sucessor que poderia eventualmente decorrer dessa pessoa.

2) Em um processo judicial, por trás de uma história contada, é preciso que se veja o conteúdo da ação humana por trás da história. Muitas histórias ali têm o pretexto de fazer uma mentira tornar-se uma verdade, o que não passa de uma bela peça de propaganda. O esbulho possessório, o roubo, o furto, a corrupção (e até mesmo o assassinato!) podem se tornar práticas em conformidade com o direito positivo, se houver o concurso de advogados psicopatas patrocinando a causa, bem como a presença de promotores e juízes comprometidos com a mentalidade revolucionária, atuando dentro de um cenário onde a lei positiva está decididamente divorciada da Lei Natural, fundada naquilo que é conforme o Todo que vem de Deus. Afinal, para essa gente a lei não passa de um preconceito burguês, como disse Marx n'O Manifesto Comunista.

3) No nosso caso em particular, a defesa de um estado laico monárquico é algo inaceitável, além de intolerável, pois se funda no fato de que todos têm a sua verdade, o que é decididamente libertário e conservantista, dado o seu caráter marcadamente revolucionário, por estar à esquerda do Pai no seu grau mais básico. Se o país foi fundado com base na missão que o Cristo Crucificado nos deu em Ourique - e isto é algo permanente, porque se funda na eternidade -, então não será nenhuma sabedoria humana dissociada da divina que vai reverter esse quadro. Pois a justiça mesmo é a busca da verdade, daquilo que é conforme o Todo que vem de Deus dentro das ações humanas - por trás das ações e contestações, eu preciso ter empatia para com a verdade, de modo a saber identificar o Jesus que está no processo e escolhê-lo em detrimento de Barrabás, criminoso vulgar, já que a mentira e a maldade são a fonte de todos os crimes - e o Estado não pode ser indiferente a isso.

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