1) Esse negócio de democratização do ensino é uma grande furada. Num colégio onde não há divisão dos alunos por conta do nível de conhecimento, a vontade de aprender do melhor acaba sendo moderada e até mesmo esmagada pela má vontade dos medíocres, que constituem a maioria da turma, por conta da presença obrigatória, fundada na falácia do direito à educação.
2) A maior prova disso é que, quando a turma de polonês, debandou, o meu padrinho desistiu de ensinar, Eu, que estava realmente interessado em aprender a língua, acabei sendo prejudicado, pois por força dos medíocres o meu desejo sincero de aprender foi esmagado.
3) Eu me inscrevi no São Bento para o curso de inglês, um ano após a debandada da turma de polonês. Ao ver que a turma sabia muito menos do que eu, eu decidi largar o curso, pois a minha vontade de querer sempre mais terminaria esmagada pelo baixo nível dos meus colegas. E eu não tenho tempo a perder com algo que vai ser prestado abaixo daquilo que demando.
4) Não tem jeito - se eu quiser aprender mesmo, eu vou ter de aprender sozinho. Para isso, vou ter de me associar com todos aqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas, tendo por Cristo fundamento.
5) Quando começar a viajar pelo país afora, eu vou atrás dos que têm conhecimentos em línguas estrangeiras. E vou passar o máximo de tempo possível com os meus pares até ter um domínio mínimo do idioma. O resto, eu completo com literatura e com o lidar constante com nativos dessa língua. Prefiro agir dessa forma - cursinhos nunca mais.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 26 de maio de 2016 (data da postagem original).
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