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quarta-feira, 17 de maio de 2017

Para se combater a fisiologia, causa desta República revolucionária, devemos parar de usar as pessoas

1.1) Se a amizade é a base da sociedade política, então um dos fundamentos para se tomar o país como um lar é não usar as pessoas que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, uma vez que usar implica buscar a pessoa naquilo que mais necessita e descartá-la quando já não se precisa mais dela.

1.2.1) A odiosa fisiologia da República, que vemos no topo, é um espelho daquilo que vemos na base da pirâmide social.

1.2.2) Se você quer mudar este estado de coisas, então vai ter de começar da base de modo a atingir o topo - e é por meio de desdobramentos sucessivos fundados na virtude e na sucessão das gerações ao longo do tempo que temos a evolução gradual das coisas até atingirmos o topo dessa pirâmide.

1.2.3) Mais do que uma reforma, isso é uma renovação, pois você trocará uma ruína faraônica por uma maravilha do mundo fundada naquilo que foi edificado em Ourique. E isso deve ser feito sem alarde.

2.1) Durante meu processo de expansão, eu busco ver o que a pessoa tem a me oferecer, de modo a me aprimorar na atividade intelectual.

2.2) Tirando uma ou outra pessoa que me aperfeiçoa no meu desenvolvimento intelectual, de modo a aprimorar os meus escritos filosóficos, a maioria que me busca deseja aprender comigo. E esses que me buscam é que sustentam o meu trabalho, pois com o dinheiro eu compro meus livros e mais equipamentos para o meu trabalho.

2.3.1) Ainda faltam pessoas que dominem muito bem outras línguas, como francês ou alemão, de modo a que possa aprender os rudimentos dessas línguas.

2.3.2) No começo, eu tendo a usar língua de modo mais passivo, de modo a ler o pensamento dos autores nesta língua. Só depois é que busco ter um uso mais ativo desta língua, de modo a ter um lugar de fuga, caso o Brasil descambe de vez no comunismo.

3.1) Mesmo sendo monoglota, estou disposto a sair desta situação indesejável buscando me associar com todos aqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, pois não é no mercado de impessoais que vou buscar a salvação. 
3.2) Eu me prepararei melhor para a salvação encontrando-me e servindo bem a todos os que são pios e que vivem a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus, pois é nesse mercado moral que ocorre a capitalização moral. Afinal, a riqueza é para ser usada - e o uso dela se dá na distribuição a quem pede o que necessita, se tal necessidade não se fundar em coisas condenadas pela lei natural.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 17 de maio de 2017.

terça-feira, 16 de maio de 2017

Não confio em opinião científica vinda de professor da USP, muito menos de qualquer instituição que não seja ligada à Igreja Católica

1) Do jeito como as pesquisas científicas são montadas em cima de fraude, a minha tendência é confiar nas publicações de associações científicas ou médicas ligadas à Igreja Católica.

2) Foi a Igreja Católica quem desenvolveu o método científico e é a mestra na verdade. Além disso, fé e razão caminham juntas, fundadas na conformidade com o Todo que vem de Deus.

3) Eu tomo homeopatia desde 1992, quando tinha 11 anos. Nunca me fez mal. E de repente vem um médico da USP querendo condenar a homeopatia e vocês acreditam nesse traste? Fala sério!

4) O dia em que houver uma associação médica católica condenando a homeopatia, eu paro de tomar, pois opinião de alguém da USP e bunda de bebê são a mesma coisa: merda.

5;1) Além disso, quando me tratar com um médico, eu só aceitarei ser tratado por médico católico e que me trate como ser humano.

5.2) A razão pela qual estou inclinado a me casar por uma médica é que não quero ser tratado com desumanidade, como já fui, quando torci o pé, ou quando meu irmão quebrou a perna num acidente de moto.

5.3) Os contatos dela serão fundamentais para eu ser bem tratado - e isso é melhor que muito plano de saúde, hoje em dia.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 16 de maio de 2017.

Para quem deseja aprender comigo por meio de uma boa conversa filosófica, meu skype está aberto a você

Para quem deseja aprender comigo por meio de uma boa conversa filosófica, meu skype está aberto a você

1) Algumas pessoas me pediram skype para poder aprender mais um pouco comigo por meio de uma boa conversa filosófica. Às vezes, para se aprender a pensar como um filósofo, você precisa conversar com um filósofo, pois certas coisas são produzidas na hora mesmo.

2) Eu me sinto honrado com a oportunidade de poder ensinar a vocês alguma coisa por meio de uma boa conversa. Meu skype é: jose.octavio.v.dettmann

3) Eu peço que antes marquem hora comigo - quando tiver muitos contatos no skype, vai ser um verdadeiro caos, dado que muitos vão me disputar a tapa, tal como fazem com o professor Olavo. Para evitar isso, marquemos um dia e hora. Se você achar que a conversa foi instrutiva, você pode colaborar comigo, pois será uma honra pra mim trabalhar pra você, de modo a te livrar da ignorância e da miséria moral em que nos encontramos. Afinal, estou aqui para isso.

4.1) Embora não seja pároco nem terapeuta, também estou disponível para ouvir vocês naquilo que mais precisarem.

4.2) Tal como no confessionário, nada será revelado - afinal, o filósofo, enquanto amigo do saber e amigo das pessoas que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, tem o dever de zelar pelas coisas que lhe são confidenciadas.

4.3) Embora não seja um sigilo assegurado por lei positiva, esse sigilo se funda na lei natural, pois trair os amigos é crime contra a bondade de Deus, pecado contra o Espírito Santo, crime esse que Deus não perdoa.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 16 de maio de 2017 (data da potagem original).

Notas sobre uma nuance da língua polonesa que descobri durante os estudos

Coś nie tak? (Há algo de errado?)

Coś (algo, algum)

nie (não)

tak (sim)

literalmente, algum não-sim?

1) Quando você faz do sim um sim, você diz que o caminho adotado é o correto e conforme o Todo que vem de Deus. Quando você faz do não um não, você adverte ao seu irmão que o caminho adotado é errado, visto que a pessoa está conservando o que é conveniente e dissociado da verdade.

2.1) Há ainda o caminho do não-sim (nie tak). O caminho inicia-se correto, mas um vício na forma sobrevém durante o curso, enquanto atendemos as nossas necessidades ou as necessidades de nossos semelhantes.

2.2) Se esse vício não for sanado a tempo, ou se a pessoa for preguiçosa a ponto de conservar o que conveniente e dissociado da verdade, o resultado não será alcançado. E a pessoa acabará pecando por omissão, por força da preguiça, já que não corrigiu o vício eventual que a impediu de chegar ao resultado adequado, embora tenha optado pelo meio correto, bom em si mesmo e conforme o Todo que vem de Deus.

3) No polonês, quando perguntamos se há algo errado, nós necessariamente perguntamos se há algum não-sim no curso daquilo que fazemos. Chega a parecer um paradoxo, mas é uma nuance muito interessante, coisa que no português nem sempre percebemos.

4) No português, como contraponto, há uma expressão chamada "sim-não", a qual equivale a "mais ou menos", "talvez" ou "!?", no seu sentido expletivo. Ela exprime um simulacro de não, uma afirmação insincera, duvidosa, licenciosa, permissiva. E isso é como criar uma terceira via, onde a lógica é categórica ao afirmar que há um tertio non datur nas circunstâncias em que nos encontramos. E isso nada mais é do que uma forma de conservantismo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 16 de maio de 2017.

O distributivismo é mais do que uma doutrina econômica

1.1) De nada adianta ser "liberal" na economia e "conservador" na política se você mantém a ética divorciada da política e da economia, tal qual Maquiavel.

1.2) A pessoa acabará servindo liberdade para o nada, ao conservar o que é conveniente e dissociado da verdade - e a maior prova disso é que o acúmulo de riquezas pela ação do tempo virá junto com um acessório nada agradável, que é a degradação moral e civilizatória, tal como a conhecemos hoje.

2.1) Amar o outro tal como a si mesmo implicar dar sistematicamente o que outro pede. E dar sistematicamente implica distribuir.

2.2) Dentro dessa questão, o distributivismo é mais do que uma simples doutrina econômica: ela é uma doutrina política e moral, pois se funda na lei que se dá na própria carne, já que Deus se fez carne e habitou em nós. Ela deve ser vista numa perspectiva holística, pois está é a própria realidade.

2.3) E é dentro dessa perspectiva que você chega à verdade, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 16 de maio de 2017.

Notas sobre nacionidade, tradição, aprendizado e conhecimento

1) Na falta de professor, você deve aprender sozinho.

2) O processo de aprendizado é lento, pois pode levar uma vida inteira. Em troca de todo esse esforço, você pode passar isso a seus filhos, que sucederão você no processo de aprendizado.

3.1) O pai deve ser, além de amigo dos filhos, o primeiro professor, quando este teve de aprender sozinho, por falta de professor, de modo a lhe servir de exemplo.

3.2) Como professor é facilitador, então seus filhos saberão tanto quanto você e evitarão os caminhos falsos que você teve de trilhar, de modo a chegar à verdade. E é por conhecer os caminhos falsos que eles aprimorarão todo o seu legado.

3.3) E ao ensinar a todos os que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, eles permitem que outros olhares colaborem para o desenvolvimento de uma verdadeira ciência, fundada numa tradição de conhecimento acumulado.

4.1) Esse conhecimento começa como uma tradição de família e depois atinge a comunidade dos amigos, daqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento.

4.2.1) Esses passam para outras pessoas dentro desta mesma circunstância até o ponto de a família ampliada inteira aprender todo o conhecimento acumulado, o que favorece o país ser tomado como se fosse um lar em Cristo.

4.2.2) E é neste ponto em que uma nação se torna uma escola de nacionidade, pois a causa nacional passa a servir a uma causa universal, uma vez que alguns serão chamados a servir a Cristo em terras distantes, fazendo com pessoas de lugares estranhos tomem a terra de onde esse conhecimento foi gerado como seu lar também.

5) É assim que nasce um império de cultura e não um império de domínio.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 16 de maio de 2017.

Como a atividade bancária católica favoreceu a expansão da fé cristã?

1) Pelo que soube do Prof. Loryel Rocha, havia dois perfis de banqueiro: o verdadeiramente católico - representado tanto na figura da Ordem Templária, com sede na França, quanto na Ordem de Cristo, sediada em Portugal - e o descristianizado, representado na família Médici, de Florença, que deu ao renascimento do neopaganismo, base sob a qual se assentou a mentalidade revolucionária (da qual a economia capitalista é desdobramento lógico)

2) As grandes navegações foram financiadas pela ordem de Cristo - e o Brasil descoberto, enquanto desdobramento daquilo fundado em Ourique, logo recebeu uma bula papal proibindo que se fizessem nele o tipo de colonização que se praticava nas áreas sob influência inglesa: que a terra fosse explorada por meio de companhias de comércio - como as Índias Ocidentais, por exemplo - a ponto de se tornarem colônias de exploração (o que levaria a que brancos fossem raptados, como aconteceu na Inglaterra, e transformados em escravos temporários de 4 a 7 anos, tal como se fez na Virgínia, para a produção de tabaco).

3.1) Além disso, segundo Bluteau, o verdadeiro conceito de colônia era o seguinte: quando havia uma parte do território despovoada, o rei podia mandar súditos, geralmente lavradores, para povoarem aquela terra.

3.2) E é por haver uma colônia agrícola que se tem um núcleo povoador para a formação de uma cidade, uma vez que o país estaria sendo tomado como se fosse um lar em maior extensão, por conta da expansão da fronteira agrícola.

3.3) Ora, o Brasil pré-cabralino era um verdadeiro vazio demográfico: as índios matavam-se uns aos outros e ainda praticavam canibalismo e infanticídio. Por isso, havia muita terra desocupada, o que viabilizava a verdadeira colonização, de forma a povoar a terra.

3.4) Além disso, havia uma regra nas ordenações filipinas que proibia que se tomasse a terra dos índios, assim como uma outra regra em que os súditos eram obrigados a casar com os nativos.

3.5) Afinal, Portugal era um país pequeno e de pouca gente. Como não tinha efetivo para formar grandes exércitos, a solução sempre foi casar com a população local e tomar o país como um lar em Cristo.

3.6) Por isso que Portugal foi o único império de cultura do mundo - é por conta de haver esse império de cultura, criado pelo próprio Cristo, que desenvolvi o conceito de nacionidade dentro da nossa realidade, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus.

4.1) Se o Brasil não era colônia, então o que o Brasil era? O Brasil era uma província.

4.2) Os cronistas que aqui estiveram eram pessoas que estavam a serviço do Reino, tal como são os diplomatas em missão oficial - por isso, o que eles narravam era informação fidedigna.

4.3) Afinal, o funcionário público, como hoje, era proibido de dar falso testemunho. Por isso que as narrativas dos cronistas eram todas verdadeiras - e esta é a fonte primária que devemos conhecer a História do Brasil e não a de historiadores "profissionais" como Francisco Adolpho de Varnhagem e outros, que já começam a distorcer a História de modo a justificar a amputação a qual chamam falsamente de independência do Brasil.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 16 de maio de 2017.