Pesquisar este blog

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Extensões universitárias + redes sociais: notas sobre a importância de se distribuir informações estratégicas a todos aqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas, tendo por Cristo fundamento

1) Já que a vida acadêmica está totalmente infectada de ideologia, a única maneira de você aprender alguma coisa interessante é por meio de extensões. Mas antes de se inscrever numa extensão, você precisa saber quem é que estará ministrando o curso - se o sujeito estiver metido até o pescoço com ideologia comunista, nem perca seu tempo com isso.

2) Em tempos de rede social, é conveniente que você leve um gravador e grave, com a permissão do professor, as aulas. Se as aulas forem boas, coloque-as à disposição de todos aqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. Na medida do possível, você providenciará uma versão transcrita dessas palestras.

3) Se você tiver contatos com a mesma cabeça que você, seu semelhante gravará palestras interessantes, ocorridas na situação em que ele se encontra - e se esta palestra for dentro da área do seu interesse, então começa a haver uma troca de informação, um verdadeiro distributivismo intelectual.

4) Com a rede social, as pessoas podem se organizar e se mobilizar, criando assim um poderoso mercado moral onde o bom professor é sempre valorizado. Como a rede social estabelece um novo tipo de sociedade virtuosa, fundada no saber, então isso favorece o senso de tomar o país como se fosse um lar em Cristo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 8 de novembro de 2016.

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Notas sobre a diferença entre liberal e libertário, segundo Artur do Val

1) Artur do Val, em debate com o Nando Moura, tentou estabelecer a diferença entre liberal e libertário.

2.1) Não vejo diferença alguma entre eles. Ambos, tal como os comunistas, buscam liberdade fora da liberdade em Cristo, edificando liberdade para o nada.

2.2) O chamado liberal clássico, que é fruto da herança das revoluções liberais que varreram a Europa após a Revolução Francesa, prega um Estado que edifica liberdade para o nada, livre de qualquer influência da Igreja Católica, a mestra na verdade. Dentro destes termos isso leva ao Estado tomado como se fosse religião, o que favorece o comunismo.

2.3) O chamado libertário não passa de um liberal de segunda geração. Ele prega a iniciativa privada como se fosse religião, pois herda de primeira geração o fato de que todos têm o direito à verdade que quiserem. Eles acabam pavimentando o caminho para uma anarquia, o que levará a que o comunista assuma o poder de vez.

3) Enfim, a diferença entre liberal e libertário, nos termos em que Artur do Val fala, não passa de flatus vocis (voz vazia, palavra voltada para o nada).

4) A verdadeira diferença entre liberal e libertário, eu já tive a oportunidade de falar. Por isso, convido todos vocês a irem lá no meu blog para lerem mais sobre este assunto.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 07 de novembro de 2016.

Notas sobre a desonestidade dos legalistas

1) Quando vejo argumentos legalistas de um Villa ou de um Reinaldo Azevedo, minha vontade é mandá-los para o espaço.

2) Se o conservantismo leva ao esquerdismo no seu grau mais básico, então o legalismo é o playground do capeta. Argumentos puramente legalistas, diante de um contexto cultural hegemonicamente marxista, não passam de puro preconceito.

3) Além disso, o legalismo tem sua origem no despotismo, no Estado tomado como se fosse religião, pautado no fato de que tudo está no Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele. Como isso é fora de Cristo, da aliança do Altar com o Trono edificada em Ourique, então isso edifica liberdade para o nada. Não é à toa que libertários são necessariamente legalistas - portanto, conservantistas. Por isso mesmo, Villa e Reinaldo Azevedo são libertários-conservantistas, o que pavimenta o caminho para o recrudescimento da esquerda.

4) Tal como Gramsci, são anões morais da mesma forma como a República é um anão diplomático, ante a grandeza de nosso Império. Eles sabem que nem tudo o que é legal é honesto. E honestidade pressupõe guardar a lei natural que se dá carne, coisa que leva à conformidade com o Todo que vem de Deus. E sinceridade implica estar diante de um ouvinte onisciente, que também é juiz dos vivos e dos mortos. Por isso, a relação de sinceridade e honestidade é umbilical - e a escolha pelo legalismo implica praticar uma heresia política, fora daquela ordem edificada em Ourique.

5.1) Se a política hoje está em descrédito, isso se deve ao fato de que há milhões de estúpidos iguais ao Villa e ao Reinaldo Azevedo. O dever de todo o profissional de imprensa é servir aos seus pares na verdade, dizendo as coisas com bondade e com caridade  - e não conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, o que alimenta a pretensão ou a vaidade, tal como acontece com o Reinaldo Azevedo.

5.2.1) O que torna o posicionamento do Villa ainda mais reprovável é que ele é Historiador - a posição dele não lhe permite que receba o benefício da dúvida, por força da ignorância invencível.

5.2.2) A República é claramente revolucionária e tem forte ligação com a maçonaria - se ela nos trouxe desgraças ao longo destes 127 anos, proclamar a república, tal como ele defende é desonestidade histórica flagrante, já que o republicanismo não passa de ideologia que preparou o caminho para este totalitarismo nefasto em que nos encontramos - e confessar ignorância grosseira quanto a isso é pecado mortal.

6) Se o Olavo já os mandou para o espaço, eu também o faço, pois lugar de gente desonesta é no limbo - e não ocupando o espaço que poderia ser ocupado por gente sensata, como eu, Allan Dos Santos, Italo Lorenzon e outros tantos. Afinal, nós somos a verdadeira imprensa e não esses dois desprezíveis.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 07 de novembro de 2016.

domingo, 6 de novembro de 2016

Receita para um bom debate

1) Debate bom é aquele em que as partes se respeitam e debatem idéias, sempre com o objetivo de chegar a um denominador comum, a verdade, coisa que leva a Cristo. É tão natural isso que nem precisa ser moderado.

2) O grande segredo para um bom debate é trazer pessoas com algo relevante a falar. Se a pessoa tem conteúdo e não está metida com mentalidade revolucionária, esta é a melhor pessoa para se trazer para uma boa conversa.

3) Quando você percebe que pelo menos dois de seus pares têm idéias antagônicas, é só pô-las em choque - e o debate será civilizado e honesto.

4) Eu tenho por norma não colocar comunista, nem anticatólico, muito menos imbecil numa discussão, visto que ela será extremamente improdutiva. Como são sabidamente desonestos, eu nem os coloco em discussão. E venho percebendo pela experiência que comunidades de facebook que são ou foram construídas sob o critério do antipetismo e do salvacionismo tendem a ser impessoais. E onde há a impessoalidade, a verdade reinante é que cada um terá a verdade que quiser - e isso leva a conflito. É baixaria do começo ao fim, onde o relativismo moral favorece aos comunistas, assim como os libertários-conservantistas, que preparam o caminho para eles.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 06 de novembro de 2016 (data da postagem original).

Por que restaurar o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves não é saudosismo?

1) Olavo diz que é muito importante estudar a realidade - e isso também inclui a realidade sobrenatural sob a qual este país foi fundado, em Ourique.

2) Quando advogo a necessidade da restauração do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, não faço isso por saudosismo. Desde que o Brasil se separou desta realidade, sua conexão de sentido com relação àquilo que foi fundado se perdeu.

3) Se o Brasil se afastou de seus pais fundadores, então ele se afastou do Cristo Crucificado de Ourique e de D. Afonso Henriques, que foi feito Rei de modo a servir a Ele nestas terras distantes.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 6 de novembro de 2016.

sábado, 5 de novembro de 2016

Os pecados da monarquia levaram à República

1) D. Bertrand dizia que os pecados da monarquia levaram à República. Nisto estou de pleno acordo.

2) O primeiro pecado foi romper com aquilo que foi edificado em Ourique e começar um projeto de nação todo do zero, a exemplo do que fizeram na Revolução Francesa. Ao abraçar esse tipo de projeto, que é voltado para o nada, isso pavimentou o caminho para que grupos mais radicais no processo revolucionário tomassem  o poder e acabassem de vez com o Brasil verdadeiro.

3) Por isso que digo e repito: devemos voltar à casa do Pai. D. Pedro I pecou gravemente contra Deus e contra o Crucificado de Ourique ao romper com toda a nossa herança.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 05 de novembro de 2016.

Por que o Partido Português está à esquerda deste projeto de nação voltado para o nada, que se tornou o Brasil?

1) Não é à toa que a literatura - incluindo aí a investigação histórica - constitui a base para o pensamento político. Bastou estudar a História de Portugal com base naquilo que se edificou em Ourique que surgiu uma facção no movimento monárquico que quer a restauração daquilo que foi edificado em Ourique.

2) Isso é mais do que uma restauração do regime - trata-se de restauração do sentido sob o qual este país foi fundado. Isso é conservadorismo no sentido verdadeiro do termo - se nós conservamos a dor de Cristo, então conservaremos na memória a missão que eles nos deixou em Ourique.

3) E é por força disso que estaremos à esquerda deste projeto de nação que buscou romper com isso e acabou se voltando para o nada. Ainda que haja uma família real, a conexão de sentido se perdeu porque D. Pedro I foi um filho pródigo, pois revoltou-se contra o pai. E o que resta ao filho pródigo? Voltar à casa do Pai!

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 05 de novembro de 2016.