Pesquisar este blog

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Da finalidade da lei sálica

1) A lei sálica veda que mulheres ou homens que descendam de mulher assumam o trono. A razão pela qual existe isso é para evitar que haja uma união pessoal com uma nação estrangeira e este reino acabe sendo assimilado pelo outro reino. Isso é a prova cabal de nacionalismo.

2) A lei sálica dá maiores responsabilidades ao Rei - e mais responsabilidades pedem mais poderes. É como se o Rei fosse não apenas o pai da pátria, uma espécie de Deus vivo. Por isso, o Rei passa ter corpo temporal e corpo espiritual. E isso dá a impressão de que a nação está sendo tomada como se fosse uma segunda religião, a tal ponto que a Igreja tende a ser refém das vontades do Rei, como houve no galicanismo.

3) O nacionalismo típico da França se deve por conta dos muitos anos em que houve lei sálica. E foi neste país onde o absolutismo monárquico foi praticado de maneira mais radical, gerando conseqüências ainda mais desastrosas, como a Revolução Francesa. Como a França não podia fazer uniões pessoais por conta de eventuais crises sucessórias, a política interna acabava se tornando mais tensa, dado que havia mais pressão sobre o Rei de modo a fazer um sucessor - e quando não conseguia fazer um, havia guerra civil, pois o trono estaria vago, em disputa.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de outubro de 2016.

Matérias relacionadas:

http://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2016/10/o-que-acontece-quando-uma-rainha-assume.html

O que acontece quando uma Rainha assume a chefia de Estado quando não há herdeiros homens disponíveis? Uniões Pessoais com uma outra nação estrangeira, posto que o Rei consorte passa a ser uma espécie de padrasto

1) Quando uma rainha assume a chefia de Estado, por conta de não haver herdeiros do sexo masculino disponíveis para esse papel, é como se o país fosse governado por uma mãe solteira.

2) Crianças criadas sem um pai são geralmente inseguras, dado que não há alguém lhe ensine o que é firmeza, autoridade, coisa própria de um pai. A mesma coisa ocorre num povo. Se ela se casa com outro Rei, o povo que ela rege passa a ser governado por esse rei visto que há um padrasto no comando, numa eventual união pessoal. Por isso mesmo, o povo do Rei e o povo da Rainha acabam tomando dividindo o mesmo lar, pela graça de Deus. E isso é nacionidade. Dos filhos dessa união, surge uma nova nação e toda uma cultura é construída por força dessa circunstância porque a política do país é que nem a política de uma casa: o que acontece dentro do palácio afeta uma nação inteira: os que estão sujeitos à proteção do Rei.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de outubro de 2016.

Matérias relacionadas:

http://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2016/10/por-que-monarquia-e-um-macrocosmos-de.html

http://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2016/10/da-finalidade-da-lei-salica.html

http://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2014/03/fundamentos-biblicos-para-se-entender.html

http://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2016/10/por-que-e-preferivel-uma-uniao-pessoal.html 

Um bom profeta não é bem visto em sua própria terra

1) Aqui no facebook, quando falo de assuntos monárquicos, os meus pares, os meus alunos, entendem maravilhosamente bem; quando tento explicar este mesmo assunto à minha mãe, é um suplício.

2) É aquele negócio: um bom profeta geralmente não é bem visto em sua própria terra. No meu caso, no meu próprio lar.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de outubro de 2016.

Por que a monarquia é um macrocosmos de uma família?

1) Como a monarquia é um macrocosmos da família, então o papel de pai e o papel de mãe estão muito bem definidos. A tarefa do pai é prover o sustento da família - e no caso de uma nação inteira, prover o bem comum; a tarefa da mãe é educar os filhos - no caso da rainha, os príncipes e as princesas.

2.1) O papel do pai da pátria é naturalmente ocupado por um filho homem, geralmente o mais velho, por ter tido mais tempo de estudo e de preparo, visto que reis são educados para governar, para serem professores de uma nação inteira.

2.2) Assim como toda criança necessita de uma referência masculina, todo povo precisa de um pai, de uma referência masculina, pois o rei é como um pai. As rainhas só assumem a chefia do reino quando não há homens disponíveis para a sucessão - é como se fosse uma família sob a chefia de uma mãe solteira.

2.3) É como se houvesse uma regência permanente - e a presença de uma rainha fazendo o papel do rei não é a mesma coisa que a presença de um rei, já que esta função, por natureza, é própria de pai. Nem sempre uma mãe consegue fazer bem o papel que é próprio de um pai - por isso mesmo, a referência masculina é insubstituível. Se isso é verdade para uma criança, assim o é para um povo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de outubro de 2016.

Matérias relacionadas:

http://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2016/10/notas-sobre-uma-importante-licao-do.html

http://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2016/10/o-que-acontece-quando-uma-rainha-assume.html 

Notas sobre uma importante lição do Período Regencial: Os professores substitutos da monarquia são as rainhas, na falta dos reis, e não os políticos

1) Quando um Rei é aclamado ainda na menoridade, sem o pleno discernimento necessário de modo a responder ao encargo ao qual é chamado, surge a figura do Regente, que é como se fosse um professor substituto.

2) Esse professor substituto geralmente é a rainha - e neste ponto, não é tão grave, pois foi educada para governar, tal qual o rei. O problema é que D. Pedro II não tinha mais mãe, muito menos pai - tudo que tinha era um tutor, José Bonifácio, o Fundador do Brasil.

3.1) Enquanto ele era educado de modo a ser professor de uma nação inteira, a regência ficou nas mãos de políticos.

3.2) Quando o regente é um político, tal como houve na transição do Primeiro Reinado para o Segundo Reinado, é que nem o professor substituto nas escolas: ninguém respeita. Não é à toa que esta "experiência republicana" só resultou em guerra civil, coisa que quase esfacelou o Brasil.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de outubro de 2016.

Por que todo homem virtuoso tem um quê de Rei?

1) Magistério e magistratura levam à excelência - e isso é próprio de quem é majestade.

2) Se o Rei é o Pai de uma nação inteira, posto que trata cada membro do povo como se fosse parte de sua família, então ele deve ser homem virtuoso. E homem virtuoso deve ser um professor e não chefe de uma tribo. Afinal, os filhos de um Rei são príncipes e princesas, e não curumins, como ocorre com os filhos de um Presidente da República, um cacique que manda em muitos índios.

3) Afinal, o trabalho do chefe é mandar. É poder pelo poder - por isso mesmo, tirania. Bem ao contrário do professor, que ensina através do exemplo, mostrando o caminho correto.

4) Nada é mais bonito do que a servidão voluntária, por força do amor verdadeiro. Quando se é mestre de alguém, esse alguém dá a vida por você. Pois o mestre serve e rege, mas não é como o chefe, que manda e é servido. 

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de outubro de 2016 (data da postagem original).

Matéria relacionada:

http://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2016/10/todo-homem-virtuoso-deve-ser-um-mestre.html

http://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2016/10/por-que-monarquia-e-um-macrocosmos-de.html 

Todo homem virtuoso deve ser um mestre e não um chefe

1) Se há uma coisa que reparo nas mulheres mais virtuosas que conheço, quase todas dentro do meu meio (de facebook), é que elas adoram um homem que seja como um professor para elas, posto que elas são humildes. Elas não querem um homem que mande, coisa que é própria do machismo, mas um que seja um homem, no sentido cultivado do termo: um que ensine e mostre o caminho correto na virtude, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus.

2) Quando as mulheres virtuosas são tratadas como alunas, elas são mais do que alunas: para esse professor muito especial, cozinham pra ele, passam as roupas dele de modo a que ele possa ir trabalhar, cuidam dele quando este está machucado ou doente e até educam os filhos dele, de modo a sucedê-lo na sua atividade de professor.

3) Se há algo que eu gosto numa mulher virtuosa é que ela gosta mesmo é de aprender. É do verdadeiro aprendizado que nasce o amor fundado na compreensão, na verdade, própria da essência do ser amado, onde o marido santifica a mulher e a mulher santifica o homem. Afinal, se o verdadeiro casamento se dá a partir da conjunção do corpo e da alma, então a conjunção da alma se dá a partir do aprendizado mútuo.

4) De nada adianta ter uma mulher com a qual eu possa ter conjunção carnal se ela nada aprende comigo. Afinal, uma pessoa que afirma peremptoriamente que a CRFB dá a liberdade para se falar o que bem entende edifica liberdade para o nada - e isso é assentar as fundações do casamento na lama ou na areia movediça. E uma mulher que só fala abobrinha é um desastre - é impossível haver amor onde há alguém rico em sabedoria humana dissociada da divina. Isso acaba com qualquer casamento.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de outubro de 2016.

Matérias relacionadas:

http://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2016/10/por-que-todo-homem-virtuoso-tem-um-que.html