1) A produção em pequena, média e larga escala está compreendida em círculos concêntricos. Cada círculo só pode ser preenchido com trabalho duro e serviço fundado na confiança. Isso demanda tempo - e esse tempo será preenchido de maneira lenta, gradual e segura, como é próprio da vida virtuosa, pois essas coisas se dão no tempo de Deus.
2) A verdadeira confiança, marcada pela presença da pessoa do empresário no meio da comunidade dos que estão em conformidade com o Todo que vem de Deus, se dá maneira de pessoal - e ela só pode ser conquistada de maneira discreta, reservada. Por isso, não existe substituto para a indicação e para o boca-a-boca. Trata-se de um microcosmos da monarquia - o empresário deve ser não só uma espécie de Cristo para os seus empregados como também deve estar na comunidade servindo a todos aqueles que precisam de seus serviços. E enquanto serve, ele vai preparando a família desde o berço para sucedê-lo nesse trabalho - e a empresa tende a crescer naturalmente com o passar das gerações.
3) Se a expansão da empresa se der através de publicidade em meios de comunicação em massa, então a confiança será falsa. A relação econômica será utilitária, impessoal, fundada no amor ao dinheiro. Assim que o empresário falecer, o sucessor da empresa não será necessariamente alguém da própria família, mas alguém tecnicamente capacitado para gerir os rumos da empresa e por um tempo determinado, pois a economia da empresa será uma república em microescala.