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domingo, 21 de fevereiro de 2016

Do potencial do facebook como ferramenta de integração real dos sérios

1) Na época em que cursei faculdade, não havia facebook - e mesmo que tivesse, eu não tinha tempo para bem me dedicar à rede social da forma como hoje me dedico. Havia o orkut, é verdade, mas ele não tinha a mesma dinâmica que este tem.

2) Hoje, eu moro perto da UERJ e do Centro da Cidade. Chegar lá não é tão desgastante quanto era antigamente. Hoje, eu tenho uma câmera para fotografar o que considero relevante e um gravador para registrar as aulas que ouço ou alguma conversa relevante que vejo por aí.

3) Com as facilidades que tenho online, agora posso ir atrás de todas as pessoas que considero importantes, de modo a obter as informações de que preciso. E como conversa puxa conversa, finalmente posso ter a vida acadêmica que tanto quis ter, sem ter que me sujeitar à mediocridade alheia.

4) Os tempos online favorecem à atividade intelectual independente. E as grandes teses nascem de gente que faz esse papel, se levarmos em conta o que o Olavo nos diz. Vou aproveitar isso e conseguir o que preciso.

5) Se o vôo e a estadia fora da minha sede fossem a preço justo, eu passaria boa parte do tempo indo a todos os cantos do país, de modo a encontrar os sérios.

Do potencial de fazer jornalismo caseiro

1) Toda vez que eu estiver fora de casa, eu vou tentar levantar informação de tudo o que julgar relevante, seja por conta das minhas investigações, seja por conta de divulgar coisas interessantes que encontro na minha localidade, na minha circunstância.

2) De certo modo, estou começando a praticar jornalismo verdadeiro, como era em seus primórdios.

3) Essas investigações produzem informações estratégicas - e com isso vou obtendo o que preciso, de modo a fazer o que é necessário: obter informações desde lá de dentro das faculdades, infestadas de comunistas.

Até mesmo dados culturais refutam a utopia do libertarismo

1) Em espanhol, dependiente é o vendedor que atende aos clientes.

2) No comércio, o comerciário (vendedor) age subordinado ao patrão (comerciante - logo, é seu empregado.

3) Na indústria, que prepara o caminho para o comércio, é a mesma coisa.

4) Numa economia onde as relações sociais se dão por instrução e dependência, a tendência é haver conflito de interesses qualificado pela pretensão trabalhista. Eis a justiça trabalhista.

5) Falar numa linguagem liberal em que o empregado é colaborador do patrão não soa muito natural na língua espanhola.

Fazendo jornalismo por minha própria conta



1) Mesmo estando fora de casa, eu sempre dou um jeito de registrar alguma coisa relevante, quando estou na rua.

2) Exemplo disso é este trabalho de Pós-Graduação latu-sensu sobre as relações entre os índios aos tempos da França Antártica, povoamento esse feito por Huguenotes (calvinistas franceses).

3) Os que queriam a independência do Rio de Janeiro levam em conta as antigas relações com a França, seja por conta dessa época, como também a influência arquitetônica da Belle Époque.

4) Eis aí algo que merece ser apreciado. Vou ver se obtenho uma cópia desse trabalho para as minhas próprias investigações.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Tomar o país como se fosse um lar em Cristo assemelha-se a uma saga

1) João Guimarães Rosa escreveu um texto chamado Sagarana, onde rana, em tupi, quer dizer semelhança.

2) Em polonês, rana quer dizer ferida, coisa que nos remete às chagas de Cristo, por conta da Crucificação.

3) Se devemos conservar a dor de Cristo, então nós precisamos fazê-lo o mais rano (cedo) possível, pois a santidade é algo que deve ser buscado com uma certa pressa - eis a nossa esperança. E isso se assemelha a uma saga, pois é a ponte que liga a terra ao Céu.

4) Quando se toma o país como se fosse um lar em Cristo, essa saga vai se distribuindo à população, de modo a que esse imaginário se torne algo comum a todo o povo, coisa que é parte da cultura popular. Eis o distributivismo da literatura como causa do nacionismo e do comunitarismo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 19 de fevereiro de 2016 (data da postagem original)

Notas sobre a semelhança entre o historiador e o poeta

1) Fala-se muito da semelhança entre o historiador e o poeta - enquanto o primeiro trata do que realmente aconteceu, ao tomar o fato como se fosse coisa, o segundo conta aquilo que poderia ter acontecido, ainda que isso não tenha ocorrido.

2) Quando se toma o país como se fosse um lar, devemos levar em conta o que ocorreu e o que poderia ter acontecido, pois devemos levar em conta o que se vê e o que não se vê. Muita coisa boa poderia ter acontecido, se não tivesse no poder uma quadrilha de criminosos que toma o país como se fosse religião totalitária de Estado e que governa as coisas com base no interesse pessoal e na fisiologia. Como o totalitarismo, o comunismo, é uma erva daninha que parasita essa grande árvore viva e frondosa que é a nação tomada como se um lar em Cristo, ele vai fazendo as coisas até o mundo não passar de uma grande floresta só composta de árvores ocas. Eis o internacionalismo comunismo, pois o nacionalismo totalitário prepara o caminho para isso.

3) Quando se leva conta o que não se vê, você também está levando em conta quem ainda não nasceu, mas que um dia poderá assumir o seu lugar, quando morrer. Eis aí a literatura como complemento dos estudos de História da Pátria: se os documentos são monumentos, então eles nos apontam para aquilo que é conforme o Todo que vem de Deus, pois eles nos apontam tanto para o que aconteceu quanto para o que poderia ter ocorrido. E tudo isso deve ser levado em conta.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

O Brasil nunca foi colônia

1) Há quem diga que o Brasil era colônia de Portugal.

2) Até agora, eu não vi nenhum documento de época, dos poucos que vi nas Revistas de História da Biblioteca Nacional, chamando o Brasil de "colônia". O Brasil já foi Terra de Santa Cruz; o Brasil já foi Estado, junto com o Maranhão; o Brasil já foi vice-reino; o Brasil já foi reino.

3) Se o Brasil fosse colônia, Portugal teria que criar um estatuto colonial, tal como a república Portuguesa criou para a África durante os anos 20.

4) O Brasil só voltaria a ser vice-reino, a ponto de se tornar província ultramarina, como já foi antes. Colônia o Brasil nunca foi; e se ele se tornasse, seria por conta dos nefastos liberais que fizeram a famigerada Revolução Liberal do Porto.

5) O Brasil não fez independência, se por independência entendermos construir um destino dissociado àquilo que foi edificado em Ourique. Houve, na verdade, foi secessão de modo a conservar o que era conveniente e sensato para nós. Só depois, por conta dos modismos e da má influência da cultura francesa sobre o nosso povo, ao longo do Império, é que fomos decaindo até virar este lixo, esta republiqueta que nos domina, que nos leva totalmente para fora da nossa vocação, enquanto pátria. E quem acreditar nessa mentira não passa de apátrida, tal como acontece com a maioria da população, que manteve a república presidencialista quando houve o plebiscito, em 1993.