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terça-feira, 31 de julho de 2018

Sobre a natureza liberal (revolucionária) do voto em branco

1) Há quem diga que não votar é menos pior do que mal votar.

2) Que eu saiba, malminorismo é conservar o que é conveniente e dissociado da verdade. Não votar é indício de neutralidade - indica que a pessoa não apóia nenhum lado, nem o certo - fundado na conformidade com o Todo que vem de Deus -, nem o errado - o qual faz tudo estar no Estado a ponto de nada poder estar fora dele ou contra ele. E não se opor ao erro é aprová-lo - tanto é verdade que o lugar mais quente do Inferno está reservado a quem se manteve neutro em tempos de crise.

3.1) Nos tempos antigos, os que se mantinham neutros numa guerra civil eram os primeiros a serem mortos, por força de alta traição.

3.2) Se a amizade é a a base da sociedade política, então é insensatez ser indiferente ao fato de que se deve escolher ser amigo de Deus ou amigo do demônio. E a indiferença revela predileção tácita pelo demônio, o inimigo de Deus.

4) Onde a conformidade com o Todo que de Deus é a base da sociedade, votar em branco indica escolher liberdade fora da verdade, uma opção revolucionária. Isso é passar um cheque em branco para o demônio. Além disso, isto é um atestado de que você é incapaz de decidir naquilo que é grave, o que é um ato de apatria.

5) Assim como há uma guerra entre Deus e o diabo, há uma guerra na cidade dos homens, pois as coisas da Terra estão ligadas àquilo que decorre do Céu.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 31 de julho de 2018.

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