1) Com uma diária de R$ 774, a pessoa receberá 260 mil reais por ano; ao longo de 4 anos, um milhão de reais. Isso se ela tiver posto em cada um dos 28 aniversários da poupança R$ 200 mil reais, uma vez que a poupança é uma forma de previdência. Este seria um bom ponto de partida para se começar uma atividade econômica organizada fundada na vocação.
2.1) Como a riqueza é sinal de evangelização, uma boa medida seria abrir uma pequena construtora e construir condomínios para famílias católicas - condomínios especialmente projetados para quem quer ter família grande. Arquitetos e engenheiros católicos precisam ser recrutados para isso.
2.2.1) Não se trata de medida capitalista, já que a riqueza não pode ser vista como salvação. Quem tiver condições de estabelecer uma atividade econômica organizada, que faça isso por vocação de modo que as coisas sejam apontadas para a conformidade com o Todo que vem de Deus.
2.2.2) Quem preza a riqueza como sinal de salvação é indiferente ao caráter da pessoa que vai comprar o imóvel, a ponto de fazer dos condomínios microcosmos das repúblicas bananeiras, onde os que vivem à margem da lei e dos valores da sociedade sempre prosperam; o empresário que faz da ética católica seu modelo de negócio só promoverá seu negócio a quem ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, fazendo anúncios nas paróquias, nas rádios católicas ou mesmo em jornais católicos - como o Brasil é muito grande ele poderá anunciar em outras praças, de maneira extensiva.
2.2.3) Se o pai de família tiver bons antecedentes (como ser bom pagador ou nunca ter sido condenado na esfera cível ou penal), ele poderá adquirir o imóvel, sem a necessidade de um fiador. Bancos católicos poderiam ser criados em paralelo de modo a financiar a construção de condomínios com essa finalidade, para famílias de baixa renda.
3.1) Afinal, este tipo de atividade econômica organizada promove o bem comum, integra as pessoas, dá a elas responsabilidades, além de criar um ambiente de encontro para pessoas com fé reta, vida reta e consciência reta. E isso é um tipo de distributivismo.
3.2) Assim como o agricultor pode ser um produtor de água, um produtor de vida, o empreiteiro que constrói imóveis para famílias católicas promove a família como o valor basilar da sociedade, fazendo assim o país como um todo ser tomado como um lar em Cristo, na conformidade com o Todo que vem de Deus. E isso é um aspecto do Reinado Social de Nosso Senhor Jesus Cristo, que quis um Império para si, ao escolher os portugueses para a tarefa de servir a Cristo em terras distantes.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 9 de julho de 2018 (data da postagem original).
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