Pesquisar este blog

sábado, 28 de julho de 2018

Se digitalização é um tipo de extrativismo; o remake é um tipo de cultivo, de modo a melhorar ou preservar a qualidade da reserva

1) Tempo atrás eu havia comparado à digitalização de livros ao extrativismo. Num ambiente de guerra cultural, isso é matéria de sobrevivência. É preciso você ter uma biblioteca bem equipada de modo a estar com a alma bem cultivada e assim semear a consciência das pessoas. É preciso se dedicar ao arado tanto quanto um guerreiro se dedica à guerra, por meio da espada.

2) Certa ocasião, no twitter, a Senadora Kátia Abreu havia dito que a mão que produz (e o extrativismo é um tipo de produção) é a mesma que preserva. Se digitalização de livros é um tipo de extrativismo, então as fotos servem de semente de modo a refazer o projeto, quando o ebook for perdido, por alguma razão. Por isso que guardo todas as fotos que me serviram de base para compor o ebook.

3.1) Durante muito tempo, meu quarto tinha uma cortina pesada - o que o deixava bem escuro. Quando meu pai mudou a cortina do meu quarto, a qualidade da luz melhorou muito. Isso foi como uma revolução para mim - é como se tivesse encontrado terreno favorável para aperfeiçoar os meus trabalhos anteriores. Por conta disso, contarei com sementes de melhor qualidade. 

3.2) Por isso, tão logo eu possa, eu refarei os projetos anteriores à mudança da cortina (2011 à 2017), na medida do possível. O que já digitalizei ficará à disposição dos leitores até a conclusão de todos os remakes.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 28 de julho de 2018.

Nenhum comentário:

Postar um comentário