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quinta-feira, 26 de julho de 2018

Quando o saber é parte integrante do amor cortês

1) Na Idade Média, o símbolo do amor cortês eram as flores, sobretudo rosas. Até hoje, a maioria das mulheres preferem rosas (isso se não estão empoderadas, contaminadas por esse vírus que é o feminismo).

2) A cortesia é um gesto nobre e sublime, pois indica amor que transcende o tempo, o que agrada a Deus. Isso não se aplica tão-somente às rosas, mas também aos livros, aos artigos ou outra coisa que contenha saber.

3) Quando o saber é partilhado entre os amantes, então ele produz algo muito mais profundo do que a mera cortesia, que tende a reduzir as pessoas às suas ações, a ponto de ter seu conteúdo esvaziado e se tornar insincero. Se o saber for parte do conteúdo do amor cortês, então isso gera uma espécie de cortesia qualificada, que produz não só mais saber como também uma família cuja vocação é a busca do saber, já que isso aponta para a conformidade com o Todo que vem de Deus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de julho de 2018.

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