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sexta-feira, 27 de julho de 2018

Recado aos ítalo-brasileiros

1) O preço da liberdade é a eterna vigilância. Isso é chover no molhado.

2) Agora, quando você toma dois ou mais países como um mesmo lar em Cristo, a ponto de você ter duas ou mais nacionalidades, este preço tende a valer duas ou três vezes mais.

3.1) Eu não sou ítalo-brasileiro, mas, por conta dos meus estudos sobre o senso de tomar dois ou mais países como um mesmo lar em Cristo, venho percebendo que todos ou quase todos os que conheço e que estão nesta condição não percebem a dimensão em que se encontram, por conta de nascerem com este direito, a ponto de serem contados como uma espécie de nobreza nessa seara e não se darem conta disso.

3.2.1) Essa gente não acordou para o fato de que o privilégio de ser tratado como europeu pede o preço da eterna vigilância. 

3.2.2) Omitir-se do dever de ocupar as vagas a que têm direito no Parlamento Italiano é declarar-se apátrida - um esquerdista se valerá desse privilégio e abrirá as portas aos islâmicos, bem como fará as pontes de tal maneira que o Foro de São Paulo tenha seus tentáculos na União Européia. Por conta de omitir-se de seu dever, você prejudica o Brasil também, a ponto de tornar-se duplamente apátrida.

4) É preciso largar de ser hedonista e egoísta. Se você preza o legado de nossa civilização, então honre seus ancestrais italianos e faça o que deve e precisa ser feito tanto para o bem da Itália quanto para o bem do Brasil. Tome, portanto, os dois países como um lar em Cristo e sirva a Cristo nestas terras distantes, honrando o legado de Ourique do qual você é também herdeiro, por ter nascido no Brasil e ser falante da língua portuguesa.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de julho de 2018.

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