1.1) O voto facultativo é um indício de que a sociedade está proletarizada, pois o proletário em nada contribui para a sociedade política, uma vez que não toma o país como um lar em Cristo, por ser indiferente a isso (e isso se dá porque ele é ateu ou mora numa sociedade onde o protestantismo é a fé dominante da sociedade, o que leva inexoravelmente todos à perda da conformidade com o Todo que vem de Deus, a ponto de deixarem de amar e rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, que é a verdade em pessoa).
1.2) Se o indivíduo descrê na política como a mais alta e mais nobre das atividades humanas, então ele vai se dedicar ao divertimento. Quando não há nada na sociedade a não ser os divertimentos, então esta sociedade está irremediavelmente perdida.
2.1) Os que tomam o país como se fosse religião nunca vão deixar de votar.
2.2) A única forma de detê-los é elevar sistematicamente as almas dos que tomam o país como um lar em Cristo e evangelizar todos aqueles que estão a se manter neutros em tempos de crise (no caso, os que estão condenados a serem proletários, por força de um demiurgo que dividiu o mundo entre eleitos e condenados).
3) A partir do momento em que o catolicismo se torna a fé dominante da nação, votar se torna uma obrigação moral - e uma obrigação conseqüentemente legal, pois é mecanismo de legitima defesa em face das ações nefastas dos revolucionários, uma vez que faz com que os amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento sejam solidários e se unam de modo a fazer com que os honestos ocupem os espaços nas câmaras legislativas.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 30 de julho de 2018.
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