A ideia revolucionária se implanta na alma das pessoas quando elas acreditam que a soberania advém do povo e não de Deus. E como cada indivíduo tem uma vontade particular, não se podendo atender à vontade particular de cada um, elege-se uma vontade qualquer como sendo a “vontade geral” e se a implanta, mesmo que à revelia do povo. E aquilo que parecia ser uma libertação, escapar da vontade soberana e perfeita de Deus, se torna um dos principais instrumentos para a tirania.
Roche Maria do Egito (A.K.A Rochelle Cysne)
Facebook, 17 de julho de 2018
https://web.facebook.com/roche.cysne.3/posts/205841846937160
1.1) Exercício arbitrário das próprias razões implica fazer justiça com as próprias mãos.
1.2) Essa pessoa toma como parâmetro que justiça é a lei do mais forte. Por isso que nos Estados tomados como se fossem religião somos governados por "homens fortes", que fazem da carta constitucional "uma licença de corso". Não é à toa que repúblicas presidencialistas descristianizam sociedades inteiras, preparando o caminho para o comunismo.
2) Fazer justiça implica ver a verdade contida nas relações humanas. O justo juiz dá pleno cumprimento à lei e precisa imitar o verdadeiro Deus e o verdadeiro homem, de modo a aplicar a justiça, uma vez que a lei positiva precisa ser vista como um mecanismo de legítima defesa contra o arbítrio, coisa que se dá a partir do momento em que começam a conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, a ponto de isso desaguar numa tirania.
3) A partir do momento em que a Cruz é retirada dos tribunais, o homem forte se torna o juiz, a ponto de não haver mais a quem recorrer, nem mesmo a Deus. E o exercício arbitrário das próprias razões se torna a regra de todas as ações, não a verdade. Eis a falência da ordem constituída - o povo não viu em Deus a fonte de seu verdadeiro poder.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 18 de julho de 2018.
Comentários:
João Damasceno: Sempre pensei nisso, amigo. A democracia é uma forma de autotutela, pois a vontade da maioria (mais forte) é imposta sobre a minoria ( mais fraca), independente do compromisso com a verdade ou utilidade da gestão pública.
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João Damasceno: Sempre pensei nisso, amigo. A democracia é uma forma de autotutela, pois a vontade da maioria (mais forte) é imposta sobre a minoria ( mais fraca), independente do compromisso com a verdade ou utilidade da gestão pública.
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