1) Um dos grandes sintomas da cultura libertária, aquela mesma que prega uma liberdade fora da liberdade em Cristo, é a autoconfiança: os agentes libertários te incentivam ter uma autoconfiança de tal modo que você não precise mais de Deus, de modo a guiar você, de tal modo a que as boas coisas que você edifica sirvam bem a seus semelhantes.
2) Se você é autoconfiante, no sentido moderno do termo, você está cultivando sistematicamente a noção de uma sabedoria humana dissociada da divina - e isso fatalmente vai te levar à gnose. E essa gnose, fundada em tecnicismo e em vaidade acadêmica, só levará à pregação do pessismo e ao suicídio sistemático fundado na noção de fuga da pátria, de tal maneira a que se aborte a noção de país tomado como se fosse um lar, reforçando a nefasta noção de país tomado como se fosse religião, causa de toda a sorte de apatrias e totalitarismos.
3) O verdadeiro otimista pratica sempre a caridade: ele empresta seus talentos a Deus, de tal modo a que boa ordem seja edificada em prol dos mais pobres e humildes de coração. E é por confiar sempre em Deus que Este sabe que vai te guiar ainda mais para melhor servir a Ele naquilo que é bom e necessário. Você precisa aprender a ser uma ferramenta de Deus, de modo a que o país seja tomado como um lar - é do seu exemplo que a boa ordem será edificada. Por isso, seja santo e preste contas a Deus constantemente no confessionário.
4) O verdadeiro autoconfiante, que na verdade é heteroconfiante, e otimista sempre renuncia sistematicamente a si mesmo de tal modo a esvaziar-se de toda sabedoria humana dissociada da divina. Quando ele faz isso, ele semeia consciência e distribui riqueza a quem de fato necessita delas.
5) Esse heteroconfiante sabe que essa força que enriquece tem uma causa, pois ela é maior do ele. Se Deus não for essa causa, todo enriquecimento e toda edificação será sem causa e não fará boa obra, muito menos edificará uma ordem, em Deus fundada.
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