Pesquisar este blog

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Uma análise sobre o processo de corrupção da unidade territorial brasileira


1) Quando Lula começou a pregar o separatismo, a ponto de gerar muros de Berlim virtuais entre nós, ele já conhecia de antemão as rivalidades, ainda adormecidas, entre os nordestinos e paulistas, entre os cariocas e paulistas e entre os gaúchos e o resto dos brasileiros.

2) A origem dessa rivalidade se deve ao fato de que cada província, agora tornada Estado, tinha sua própria verdade. O que manteria o país unido seria um credo federal positivista, incarnado na figura mitológica de um mandachuva que a cada 4 anos teria o condão salvar o país de uma crise - e quando eleito, terminava e termina até hoje afundando o país ainda mais.

3) Eis a gênese do País tomado como se fosse religião. Ela gera um salvacionismo sistemático, a tal ponto que a constituição seria reescrita várias vezes, de modo a que o país não se fragmentasse.

4) Para um credo federal, nasceu um povo federal, abstrato, unido mais pela ignorância do que pela nacionidade: o povo brasileiro. Pois o centralismo gerou uma falsa harmonia, alimentada pela propaganda de que o povo é bom e pacífico. Enfim, a república criou uma espécie artificial de bom selvagem, à moda de Rousseau.

5) A sorte é que esse povo brasileiro estava de fato unido em torno da figura do Imperador - o que se fez foi trocar a figura Imperador pela figura do presidente. E isso gerou uma versão precária e piorada do Poder Moderador como a chave a unidade nacional, coisa que só foi diluída com a disseminação marxista da luta de classes enraizada desde a cultura.

Nenhum comentário:

Postar um comentário