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quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Servir a Cristo em terras distantes implica ocupar e ter direito de propriedade sobre os mares

1) Quando se tem o devido fundamento para se ir ao além-mar de modo a servir a Cristo em terras distantes, por força da vontade do Altíssimo, então o monopólio dos mares é legítimo, pois se funda na carne, dado que nasceu da vontade do Altíssimo, desde Ourique.

2) A defesa da liberdade dos mares, de tal modo a se relativizar os valores da cristandade, foi um dos graves crimes que a Holanda praticou - pois a liberdade dos mares fez multiplicar e distribuir ao mundo uma série de razões pelas qualquer povo poderia ir aos mares, seja em busca de si mesma, seja para poder construir poder político de tal a que o Estado seja tomado como se fosse religião, de tal forma a que ficasse fora da conformidade com o todo que vem de Deus.

3) Uma das razões pelas quais houve uma guerra mundial a partir de uma guerra civil européia - onde os povos deste continente tomavam seus países como se fosse religião, gerando, assim, um conflito brutal e inevitável - se deve justamente à heresia jurídica e civilizatória implementada por Hugo Grotius: a liberdade dos mares, de modo a servir bem aos interesses da Holanda.

4) Para se estudar o caso da Primeira Guerra Mundial como uma conseqüência funesta de várias heresias que foram edificadas ao longo dos séculos, é preciso sobretudo estudar o debate de Grotius com Welwod e as razões pelas quais os Estados iam para o ultra-mar.

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