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quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Diferenciando comércio de serviço


1) O serviço necessita da confiança, da pessoalidade; o comércio, da impessoalidade, fundado na idéia de que o dinheiro tem mais valor do que as pessoas.

2) O serviço dá causa à confiança e à pessoalidade sistemática, pois pessoas chamam pessoas. A sociedade nasce disso. É o motor da cooperação.

3) Servir sistematicamente é distribuir. A construção da fortuna e da boa fama nasce do bom serviço prestado, pois é decorrente da acumulação de recompensas fundadas a partir do bom serviço prestado. Essa riqueza se mede no tempo de Deus e dá causa à herança, ao chamado de continuar a obra iniciada.

4) Amar mais ao dinheiro do que as pessoas leva à busca de resultados seja a curto, médio e longo prazo, e sempre enfrentará o problemas dos riscos. Isso é capitalizar e o tempo se funda em sabedoria humana dissociada da divina. Se o risco der causa a uma remuneração grande, a pessoa o encara - se der a pouca ou nenhuma remuneração, muitos terão aversão ao risco. E essa lógica está dissociada da verdade que se dá em Cristo.

5) Todo o processo de capitalização, para ser conforme o todo, deve se dar na verdade e na constância de Cristo. Ele depende essencialmente de uma cultura de serviço, uma cultura humanizadora e agregadora, que dá causa a que um país seja tomado como se fosse um lar.

6) Quando o processo de capitalização decorre do tempo dos homens, aí o sensacionalismo e a vaidade tomam conta. A concupispência, a ostentação, o modismo são disseminados de tal forma que isso se torne religião. E essa falsa religião depende de ídolos e dá causa a que tudo possa ser objeto de idolatria. Enfim, o comércio, por ser impessoal e por dar mais valor ao dinheiro, dá causa a que o país seja tomado como se fosse religião, causa de toda a apatria.

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