1) Uma sociedade de impessoais é uma sociedade fundada no igualitarismo, no relativismo moral
2) E numa sociedade igualitarista o valor da honra, da palavra, do prestígio, coisas que edificam nobreza, não é levado em consideração. Enfim, toda justiça que não leva isso em consideração não passa de uma devassa.
3) O direito ao contraditório e à ampla defesa se funda no fato de que o prestígio, o bom nome e boa fama podem correr o risco de serem destruídos, se esse direito não for concedido. E isso decorre da carne.
4) Como os valores da nobreza não são apreciados por esta república, o direito ao contraditório e à ampla defesa não passam de pura abstração, de algo adjetivo, de letra morta. E isso vira um prato cheio para se fazer do processo judicial um puro teatro, um tipo de inquisição, em que estar no banco dos réus já é motivo de chacota, tal como vemos nessa sociedade massificada, formada por anônimos e impessoais, onde a imprensa tem mais prestígio do que a Igreja
5) Se você quer acabar com o igualitarismo, o primeiro passo é acabar com a cultura de massa, com o processo constante de proletarização das consciências. Quando se acaba com esse nefasto processo de proletarização das consciências, você elimina a cultura da impessoalidade.
6) A nobreza depende de que você conheça a alma das pessoas em sua essência. Ela é por essência uma sociedade de conhecidos, de confiáveis. É a ordem dos dignos, em sua essência mais concreta.
7) Se você não conhece a alma daqueles com quem você lida, você não será capaz de separar e reservar para você quem ama e rejeita as mesmas coisas, tendo por Cristo fundamento.
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