1) O ponto de contato entre a dissertação e a narração é a descrição.
2) Quando se domina bem os elementos da descrição, você é capaz de contar histórias, de tal modo a que as idéias sejam bem claras.
3) Um argumento concreto necessita de um liame imaginativo, de modo a que ela fique melhor na memória e não seja esquecida, de modo a edificar algo fundado na constância de Cristo.
4) Eu particularmente nunca fui bom em narrar histórias, mas sempre fui um bom escritor dissertativo.
5) Quem é sempre fora da conformidade com o todo de Deus imagina coisas, fatos e enredos de modo a relativizar a linguagem cristã. Quando a mente serve de modo a semear a imaginação maligna, ele esvazia a linguagem de seu real significando, a ponto de criar uma espécie de novilíngua, origem de todo marxismo cultural. O que seria do marxismo cultural se não houvesse Saramagos da vida?
6) Nenhum ficcionista imaginário será bom o bastante se não for um bom dissertador argumentativo ou expositivo. Pois uma boa memória necessita de dados concretos, de modo a sedimentar uma boa imaginação. E é da experiência acumulada, decorrente de dados concretos, que podemos contar histórias da mesma forma que Jesus pôde contar. Pois não se conta uma boa parábola sem se viver ou estudar plenamente a palavra de Deus.
7) Pode até ser uma boa idéia ler clássicos da literatura universal, de modo a você colher dados do maior tipo possível de pessoas ou situações que possam ser usadas de exemplo, de modo a que você descreva as coisas da forma como elas são de uma maneira mais precisa. Mas isso não é suficiente - se você não for capaz de descrever e fundamentar tudo aquilo que flui da cabeça para o papel, então você não será capaz de narrar - pois uma idéia tem muito mais força que as formas prontas, dado que ela dá novos arranjos às formas conhecidas, o que torna da literatura uma ferramenta lógica paraconsistente, de modo a atender a conformidade com o todo que vem de Deus.
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